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Formandos terão professores de informática no Protásio Alves

Batista falou em nome dos alunos do curso de Informática  Foto: Ederson Nunes
Batista falou em nome dos alunos do curso de Informática Foto: Ederson Nunes

O responsável pela 1ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) da Secretaria Estadual de Educação, Antônio Quevedo Branco, anunciou na tarde desta terça-feira (18/6) que uma sindicância será aberta para apurar as causas da falta de professor para a disciplina de Linguagem de Programação no Colégio Protásio Alves. A ausência do educador atrasou a formatura de aproximadamente 25 alunos que deveriam ter concluído o curso técnico de informática em dezembro de 2012.

O caso foi pauta na reunião da Comissão de Educação, Cultura, Esportes e Juventude da Câmara Municipal (Cece). Presidido pela vereadora Sofia Cavedon (PT), o encontro reuniu, além de Branco, a diretora da escola, Patrícia Lady Wolf, representantes dos alunos e os vereadores Professor Garcia (PMDB), que intermediou a pauta, e Tarcísio Flecha Negra (PSD). Branco adiantou ainda que até o final de julho o problema estará resolvido e os alunos poderão realizar a formatura.

De acordo com Jefferson Diego Silva Batista, que falou em nome dos alunos, foram várias as tentativas de encontrar uma solução até que se buscasse a ajuda da Cece. “Não podemos arrumar estágios, ser promovidos em empregos, ou mesmo buscar alguma colocação no mercado. Gastamos passagens e tempo para ir a escola saber como e quando teremos uma solução”, afirmou Batista antes de receber a notícia de que em menos de 60 dias o impasse estará solucionado.

A diretora da escola e o coordenador da CRE destacaram a falta de informação da direção anterior, que não realizou transição com a atual gestão do Protásio Alves, foi o motivo da demora. “Não houve pedido de professor para a coordenadoria, não sabíamos da situação e quando percebemos procuramos apressar ao máximo uma solução”, disse a professora. Patrícia Wolf ressaltou ainda que ao todo cinco turmas estavam sem professores e que todos já foram contratados para suprir a necessidade dos alunos. “O caso da turma 31N1 estará resolvido até o final de julho, quando a carga horária faltante estará suprida”, declarou.

Auditoria

Como outros problemas foram encontrados no Colégio Protásio Alves, o responsável pela 1ª CRE afirmou que além da sindicância para apurar a falta de professores, uma auditoria deverá ser instaurada a fim de verificar outras ações da direção anterior. “Já temos feito isso em outras escolas da rede, quando necessário, pois é obrigação do Estado fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à educação”, justificou Antônio Quevedo Branco.

Texto: Milton Gerson (reg. prof. 6539)
Edição: Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)