Plenário

Lideranças / Sessão Ordinária

Movimentação de plenário. Na foto, vereadores Cassio Trogildo e Dr. Thiago
Vereadores Cássio Trogildo (e) e Dr. Thiago Duarte (d) no plenário da Câmara Municipal (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

O período de comunicação de líderes na sessão ordinária da Câmara Municipal de Porto Alegre desta quarta-feira (30/5) teve os seguintes temas destacados:

ANIMAIS - Rodrigo Maroni (Pode), ao comentar que pegou sarna pela quarta vez, reclamou da falta de políticas públicas para animais em Porto Alegre e na região, ressaltando que atende mais do que as instituições disponíveis. “Os municípios acham que tem hora e dia para o animal ser assassinado, atropelado ou estuprado; há pouco horário para atendimento”, explicou. Maroni disse que não vê previsão de avanço para as políticas públicas dos animais nos próximos anos, porque muitos ironizam e debocham da causa, mas não conhecem a realidade dos municípios. “Eu tenho bastante orgulho do trabalho que fazemos todos os dias por vidas em uma luta permanente”, ressaltou. (AF)

PETROLEIROS - Sofia Cavedon (PT) comentou sobre ato em frente à Refap de greve e apoio a interlocução dos sindicatos com os petroleiros, no qual esteve presente. Segundo ela, estavam lá representações de várias centrais sindicais defensoras dos trabalhadores, que compreendem a importância estratégica da greve. Sofia lembrou que, mesmo tendo o insumo, a refinaria trabalha com 60% da sua capacidade, não refinando o petróleo e não produzindo o "nosso” próprio óleo diesel e gasolina. Dentre outras mudanças na Petrobrás, falou do fim do fundo soberano de 26 bilhões de reais, que será usado para pagar uma dívida, deixando de representar a soberania do país. “Um país em que o gás de cozinha custa 10% do salário mínimo e em que o diesel a e gasolina aumentam diariamente não pode se dar o luxo de priorizar empresas estrangeiras e o lucro, leiloar o petróleo e vender refinarias”, opinou. (AF)

PROJETOS - “Se a nossa visão vingasse minimante na planta genérica de valores no IPTU, poderíamos aprovar o projeto”, disse Adeli Sell (PT) em nome da bancada de oposição. Segundo ele, o projeto do IPTU está sendo apreciado cautelosamente, com reunião com a prefeitura e futuro encontro com a Secretaria da Fazenda do município. Adeli afirmou que em breve será abordado o tema da Carris, mostrando que há solução, e contou sobre a participação da bancada na reunião com a FASC em defesa do seu serviço. Para ele, a CCJ tem tido o comportamento preciso sobre os projetos do prefeito municipal, para que sejam discutidos no momento devido. Segundo o vereador, não cabe pedido de urgência em projetos com conteúdo de código, como os quatro que mexem em emendas da lei orgânica e os que falam sobre o Previmpa. (AF)

RECURSOS - Dr. Thiago Duarte (DEM) parabenizou Adeli Sell (PT) pelos seus relatos na CCJ na terça-feira, ressaltando que o recurso foi provido e aprovado pela comissão, devendo ir a plenário antes dos projetos, de forma rápida. De acordo com ele, foi acordado democraticamente que a CCJ só participaria de reunião conjunta de comissões a partir da anuência da maioria dos seus membros, e na terça-feira quatro dos sete vereadores do colegiado votaram pela não necessidade de reunião conjunta na próxima segunda-feira, às pressas. Segundo ele, os projetos que concedem títulos e alteram nome de ruas serão votados por assinatura, pois é necessário priorizar a votação dos recursos, a qual influenciará diretamente na votação dos projetos. (AF)

CONJUNTA - Cássio Trogildo (PTB) acredita que há certa confusão e esclarece que os regimes de urgência solicitados pelo governo em seus projetos são uma coisa, e impedir que ocorra uma reunião conjunta das comissões parlamentares é outra. “Foi acordado na semana passada e agora é barrado. É um ato sem precedentes nesta cidade”, reclamou. O vereador lembrou que tem projetos seus parados na CCJ há meses sem pareceres. "Este procedimento (reuniões conjuntas das comissões) é para agilizar os processos, para que possam entrar na ordem do dia no plenário. Quem for contra os projetos deve assim votar no plenário, não concordo que obstruam a apreciações e pareceres", disse. (AM)

COMISSÕES - Moisés Barboza (PSDB) lamentou existirem dois pesos e duas medidas para avaliações de questões referentes a apreciações regimentais. Solicitou ao vereador Dr. Thiago Duarte (DEM) que “não confunda as coisas”. Moisés acredita que não se deve confundir pautas com acordos de líderes, procedimentos regimentais e institucionais. Recordou que também sofreu com a velocidade da CCJ para emitir pareceres sobre projetos parlamentares. “Alguns projetos meus, que beneficiariam toda a comunidade porto-alegrense, passaram do prazo na CCJ. Mesmo meu recurso sofreu diligência”, finalizou. (AM)

Textos: Adriana Figueiredo (estagiária de Jornalismo)
            Alex Marchand (estagiário de jornalismo)
Edição: Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)