Plenário

Sessão Ordinária / Lideranças

  • Vereador Professor Alex Fraga na tribuna do plenário
    Prof. Alex Fraga (PSOL) (Foto: Matheus Piccini/CMPA)
  • Sessão Solene em homenagem a Luiz Carlos Alves Chaves. Na foto, vereador Elizandro Sabino, proponente da homenagem
    Vereador Elizandro Sabino (PTB) (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

Nos tempos de Lideranças da sessão plenária desta quinta-feira (25/8) da Câmara Municipal de Porto Alegre, vereadores debateram os seguintes temas:

SEGURANÇA – Trazendo para ser discutido o tema da segurança pública, Elizandro Sabino (PTB) afirmou que estamos vivendo em uma “verdadeira guerra” em Porto Alegre e comentou que as pessoas o indagam nas ruas: "O que você vai fazer e o que faz em prol da segurança?”. Sabino disse que “é difícil explicar por que o povo não compreende as esferas do governo e a competência de atuação sobre a segurança, que, em Porto Alegre, não é atribuição do âmbito municipal”. Também falou sobre o alto índice de criminalidade na cidade e que os números não se referem mais a roubos ou furtos, mas a latrocínios e assassinatos. "Nós enfrentamos uma realidade inquestionável, mas que é uma luta de todos nós”, finalizou. (CM)

IMPEACHMENT – “Com convicção de comunista, eu venho falar da minha admiração à coragem e a integridade da presidenta Dilma”, iniciou a vereadora Jussara Cony (PCdoB) ao falar sobre o processo de impeachment no Senado. “Hoje começa o desfecho da maior farsa política da nação brasileira”, lamentou. Segundo a vereadora, com os governos de Lula e Dilma realizou-se o aprofundamento da democracia com justiça social e resgate do protagonismo dos trabalhadores. “E isso incomoda as elites dominantes e a mídia golpista”, frisou. Segundo ela, nesses 100 dias de afastamento, 100 direitos foram retirados da população, como "queda dos ministros, desmanche na educação e no Sistema Único de Saúde, cortes no Minha Casa, Minha Vida e tantos outros". Ao encerrar, Jussara afirmou que, se o impeachment for aprovado, "será o fim desta nação". (CM)

DENÚNCIA – O vereador Prof. Alex Fraga (PSOL) utilizou seu tempo para fazer uma denúncia sobre a gestão de Porto Alegre. Segundo ele, há cinco servidores municipais da Secretaria Municipal de Governança Local (SMGL) que estão sendo impedidos de trabalhar, pois estão fazendo a fiscalização em um local onde não é possível fiscalizar. “Isso é um desperdício do dinheiro público, da força de trabalho na Governança Local, onde eles não têm atividade prática. É um total e completo desrespeito que a gestão vem fazendo ao município.” O vereador disse que todas as secretarias precisam de agentes de fiscalização. "Não podemos mais aceitar que essas práticas continuem na cidade." (CM)

GOLPE – Sofia Cavedon (PT) leu, na íntegra, texto do deputado federal pelo PSOL Ivan Valente, que dizia o porquê de a presidente Dilma estar sofrendo um golpe. “Baixa popularidade não é argumento para derrubar uma presidenta eleita pelo povo. Já contra Temer há várias denúncias, como revelou a Lava-Jato”. O texto de Valente também chamou Eduardo Cunha de “corrupto de carreira” e falou que os articuladores do impeachment querem se apropriar do Estado Brasileiro: “Michel Temer já quis congelar os salários, reformar a Previdência e cortar verbas das universidades em pouco mais de 100 dias". Ao final, Sofia revelou que “assinava embaixo” do texto do deputado. (AZ)

DILMA  – Idenir Cecchim (PMDB) criticou a vereadora Sofia Cavedon (PT), dizendo que, “quando ela lê um texto do PSOL com argumentos, significa que ela não tem argumentos”, e também fez críticas a Dilma e ao PT, reconhecendo que também há denunciados no PMDB: “É verdade que muitos do meu partido estão sendo julgados, mas os do seu partido estão sendo presos”. Cecchim terminou o seu discurso apoiando o impeachment da presidente Dilma: “Roubaram a Petrobras, os Correios, tudo. Menos a dignidade do povo brasileiro, que quer a Dilma fora, seja por qualquer argumento”, declarou. (AZ)

Texto: Ananda Zambi (estagiária de Jornalismo)
           Cleunice Maria Schlee (estagiária de Jornalismo)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)