Plenário

Sessão Ordinária / Lideranças

Movimentação de plenário
Movimentação em Plenário nesta quinta-feira (Foto: Carolina Andriola/CMPA)

Durante o período destinado às Lideranças, na sessão ordinária desta quinta-feira (2/3), os vereadores trataram dos seguintes temas:

VIAGEM - Valter Nagelstein (PMDB) fez relato de sua viagem a Brasília, em que participou, nos dias 14, 15 e 16 de fevereiro, do Encontro Nacional de Legislativos Municipais. Como representante da Câmara de Porto Alegre, Nagelstein disse ter sido convidado a fazer palestra aos vereadores de todo o Brasil sobre estrutura, funcionamento e atribuições das câmaras municipais. Também aproveitou a oportunidade para reuniões com o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, e com secretário nacional Caio Rocha. Disse ter tomado conhecimento de que o Município de Porto Alegre não executou, no ano passado, recursos federais disponibilizados para um Banco de Alimentos. Também informou que o Ministério do Desenvolvimento Social e o Ministério da Agricultura disponibilizam recursos às prefeituras para compra de alimentos produzidos por agricultores locais para a merenda escolar e afirmou que está conversando com secretários municipais sobre o assunto. Também salientou que, em abril, será realizada a 15ª Marcha dos Vereadores a Brasília. (CS)

VETO - Fernanda Melchionna (PSOL) pediu que os vereadores derrubem o veto do Executivo ao projeto aprovado pela Câmara no ano passado que garante prioridade aos gastos com salários dos funcionários. Segundo ela, é preciso priorizar a educação municipal ao invés de investir recursos em publicidade. "O Executivo geralmente justifica vetos sob alegação de que os projetos são inconstitucionais. Mas há a independência do Parlamento, que não está de joelhos para o Executivo sob o argumento da inconstitucionalidade." Também criticou o decreto do prefeito que institui mudanças no funcionamento das escolas municipais, "atingindo a qualidade da educação". (CS)

EXECUTIVO - Rodrigo Maroni (PR) disse que há uma insatisfação generalizada da população com a política. Lamentou que não tenha obtido êxito em nenhuma das tentativas de agendar uma reunião com o prefeito Nelson Marchezan Júnior para tratar sobre pautas do bem estar dos animais. Criticando duramente o prefeito, disse não perceber ninguém na Câmara que esteja confortável para defender o prefeito, pois, segundo ele, Marchezan não abre diálogo. "Não entendo o que justifica retirar recursos para políticas do bem estar animal. Pela primeira vez, a prefeitura parece ter se tornado uma revista Caras, uma disputa de egos. O prefeito não recebe ninguém, nem os vereadores. Não sei quem são os vereadores que defendem o governo nem com quem (do governo) se pode negociar." (CS)

CALADOS - Roberto Robaina (PSOL) disse que depois da fala de Rodrigo Maroni (PR) esperava que subisse à tribuna um vereador da base governista para se manifestar. No seu entendimento, o Executivo espera da Câmara Municipal um lugar de debates sem objetividade. “Porque uma forma de apoiar o governo é a base ficar calada”, pontuou. Segundo Robaina, o debate sobre os decretos da educação não foram finalizados, tanto é que os professores continuam ocupando as galerias do plenário. Ele acusou o governo municipal de calar-se de modo a institucionalizar algumas normas administrativas, uma dessas seria o pagamento atrasado dos salários do funcionalismo público. Ele afirmou que é contra tributar os pobres, mas é a favor de aumentar a contrapartida de impostos aos proprietários com mais de cinco imóveis. (FC)

QUEBRADA – Cláudio Janta (SD) falou como líder de governo. Ele afirmou que passou quatro anos na oposição aprovando projetos e que faz questão de ver essas propostas colocadas em prática. Entretanto, admitiu que para equilibrar as contas serão tomadas medidas impopulares, como a demissão de CCs, revendo os contratos da prefeitura e revendo os “supersalários” de algumas categorias, pois o teto de vencimentos do município será o salário do prefeito. Janta confirmou que o aumento das passagens dos ônibus será o equivalente ao percentual concedido de aumento aos rodoviários. "Pela primeira vez, o cálculo dos valores do aumento dos pneus teve como base as compras da Carris e não das empresas particulares", informou o líder governista. (FC) 

Texto: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
           
 Fernando Cibelli de Castro (reg. prof. 6881)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)