Presidência

Presidente aborda importância de resolver situação do Imesf

Movimentação de plenario.
Vereadora Mônica Leal na tribuna do Plenário Otávio Rocha na tarde desta quarta-feira (Foto: Tonico Alvares/CMPA)

A vereadora Mônica Leal (PP), utilizou a tribuna do Plenário Otávio Rocha, em tempo de presidência, durante a sessão ordinária realizada na tarde desta quarta-feira (18/9), para relatar contato tido com cerca de 400 trabalhadores do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf) que, na terça-feira (17/9), vieram a Câmara Municipal de Porto Alegre. “Fiz questão de conversar com todos e soube que 68 unidades de saúde estavam sendo fechadas, bem como 1.870 profissionais, entre médicos, enfermeiros e agentes comunitários, ficaram sabendo que seus espaços profissionais estavam correndo riscos, ou seja, que eles perderiam esses espaços”, relatou.

Mônica disse que levou o tema aos líderes dos partidos nesta manhã. “Nós recebemos 10 trabalhadores que compartilharam seus anseios, suas preocupações. Saúde, segurança e educação se sobrepõem a siglas partidárias e a ideologias políticas. O que interessa são as pessoas, são os atendimentos, são as necessidades. Eu acho que teria que ter tido uma transição com um tempo maior nessa questão”, opinou. 

De acordo com a presidente, o prefeito Marchezan teve três anos para cuidar do assunto Imesf, pois se tratava de um problema anunciado. “Penso que nós podemos trabalhar juntos para tentar resolver algo que é a maior aflição do povo: os postos de saúde fechados” disse, lembrando que o vereador André Carús (MDB), presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam), já deu o primeiro passo, recebendo um grupo de pessoas do Instituto e também fazendo um convite para o secretário da Saúde, Pablo Stürmer, para que explique a questão. Este assunto será discutido pela Cosmam em reunião extraordinária na manhã da próxima segunda-feira (23/9).

Trazer a solução ou apontar culpados, segundo Mônica não foi sua intenção ao subir na tribuna. “Quero, sim, que nós, vereadores desta Casa, da esquerda, da direita, da situação, da oposição, juntos, possamos dar a essas pessoas que estão precisando de atendimento, alguma possível solução, uma esperança, e também aos trabalhadores”, finalizou.

Texto

Lisie Bastos Venegas (reg. prof. 13688)

Edição

Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)