SAÚDE

Projeto que agiliza atendimento na rede de saúde é priorizado

Votação em Plenário da iniciativa do vereador André Carús deve ocorrer após pauta ser destrancada

Movimentações de plenário. Na foto, na tribuna, o vereador André Carus.
Movimentações de plenário. Na foto, na tribuna, o vereador André Carus. (Foto: Giulia Secco/CMPA)

O vereador André Carús teve acatado, pelo Colégio de Líderes da Câmara Municipal, pedido para que seja priorizada a votação de projeto de sua autoria que visa dar maior transparência aos serviços prestados na rede básica de saúde. Após o Legislativo vencer a pauta em andamento, será debatido o Projeto de Lei 158/17, que obriga a divulgação dos serviços e dos profissionais especializados disponíveis para atendimento nas unidades de saúde da rede de atenção básica, protocolado em 15 de agosto de 2017.

Conforme Carús, o projeto visa contribuir com a redução de filas, dar maior agilidade aos atendimentos e trazer mais conforto a pacientes e atendentes da saúde. Pela proposta, Unidades Básicas de Saúde, Estratégias de Saúde da Família, Centros de Saúde Municipais e Centros de Saúde Conveniados ficam obrigados a divulgar os serviços ofertados e os profissionais especializados disponíveis do dia. A divulgação dos serviços deve ocorrer diariamente nos murais dos locais de atendimento da rede de atenção básica e no site da Secretaria Municipal de Saúde. 

Carús argumenta que muitas vezes o cidadão desconhece quais serviços são ofertados pelos postos e se desloca diretamente para as emergências dos hospitais públicos ou privados. “Muitos pacientes, por falta de informação e cujos problemas poderiam ser resolvidos com agendamento de consultas, exames ou atendimentos imediatos pela rede básica de saúde na Capital, acabam se deslocando para as emergências e Pontos Atendimentos que funcionam 24 horas, ocasionando lotação e longas filas de espera.” 

Para Carús, o ato de divulgar os serviços do dia oferecidos por cada ponto de atendimento irá garantir maior transparência aos serviços de saúde ofertados à população. “Cabe salientar que a iniciativa, que irá contribuir para a redução na lotação das emergências dos hospitais e pronto atendimentos, não acarreta despesas para os cofres públicos.”