Plenário

Proposta a inclusão do Dia de Atenção à Esquizofrenia no Calendário

Movimentação de plenário. Na foto, vereador André Carús.
Vereador André Carús (MDB) (Foto: Leonardo Contursi/CMPA)

Tramita, na Câmara Municipal de Porto Alegre, projeto de lei de autoria do vereador André Carús (MDB) que inclui a efeméride Dia de Atenção à Esquizofrenia no Calendário de Datas Comemorativas e de Conscientização do Município de Porto Alegre, no dia 24 de maio. Segundo o projeto, o Dia de Atenção à Esquizofrenia tem por objetivo apoiar a realização de encontros, estudos, palestras, debates, orientações às famílias e outras atividades relacionadas à conscientização a respeito da esquizofrenia.

De acordo com Carús, a esquizofrenia é um dos principais transtornos mentais e acomete 1% da população em idade jovem, entre os 15 e 35 anos de idade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula que mais de 21 milhões de pessoas em todo o mundo convivam com essa doença, sendo a terceira causa de perda da qualidade de vida entre os 15 e 44 anos de idade. Segundo dados do Ministério da Saúde, há mais de 1,6 milhão de esquizofrênicos no Brasil. 

No Rio Grande do Sul, entre 2009 e 2011, registraram-se 9.389 internações hospitalares no Sistema Único de Saúde (SUS) de pessoas com o diagnóstico de esquizofrenia, estimando 29,2 internações por 100.000 habitantes. Dessas internações, 77% foram do sexo masculino, com maior número na faixa etária entre 25 e 29 anos. Do sexo feminino, o número foi de 33%, predominando a faixa etária entre os 45 e 49 anos.

“Já as abordagens psicossociais são necessárias para promover a reintegração do paciente à família e à sociedade. Nota-se que a maioria dos esquizofrênicos, uma vez medicados e participando de psicoterapias (terapia ocupacional, por exemplo) e outros procedimentos que visem a ajudá-los a lidar com mais facilidade com as dificuldades do dia a dia, conseguem levar uma vida normal. Ou seja, são capazes de trabalhar, estudar, constituir família e corresponder às exigências do convívio em sociedade”, escreve o vereador.

Texto

Matheus Lourenço (estagiário de Jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)