Comissões

Servidora municipal faz denúncias de assédio moral

Com denúncias de assédio moral, servidora pública municipal concursada em órgão da prefeitura procurou, nesta terça-feira (7/4), a Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana (Cedecondh). Ela relatou que desde o ano 2004, com a troca de chefia na instituição, sofre perseguições que fizeram com que ela perdesse, entre outros direitos, gratificações em sua remuneração. Segundo a funcionária, “após as hostilidades tive que procurar auxílio psicológico e percebi que estava em depressão”, relatou.

Entre as práticas denunciadas, estão a dificuldade de troca de setor e a realização de horas extras. Segunda a servidora, ela era a única profissional subordinada àquela chefia que não tinha o direito de trabalhar além da jornada estabelecida. Outro destaque negativo, segundo a funcionária, estaria na questão de ser “responsável pelo que eram minhas atribuições, e fui tachada de ‘encrenqueira’ por minha chefia”. Ela também relatou que, em razão dos fatos denunciados, afastou-se por três meses em licença saúde por indicação psiquiátrica.

Defesa

A presidente da Cedecondh, vereadora Juliana Brizola (PDT), ressaltou que a comissão irá convocar os servidores para que se manifestem sobre as denúncias. “Vamos ouvir o outro lado e buscar intermediação para alguns problemas apresentados pela servidora”, disse. Já o vice-presidente da comissão, vereador Toni Proença (PPS), acrescentou que serão solicitados documentos necessários para verificar as dúvidas colocadas à Cedecondh.

Também participaram da reunião os vereadores Ervino Besson (PDT), Marcello Chiodo (PTB) e Pedro Ruas (PSOL), ambos da Cedecondh, além de Carlos Todeschini (PT).

Leonardo Oliveira (reg. prof. 12552)