Sessão

Sessão Ordinária / Lideranças/ Comunicações/ Grande Expediente

Movimentações de plenário. Na foto, os vereadores Adeli Sell, Mauro Pinheiro e Ricardo Gomes
Vereador Adeli Sell no microfone de apartes do Plenário Otávio Rocha (Foto: Elson Sempé Pedroso/CMPA)

Os vereadores e vereadoras da Câmara Municipal de Porto Alegre, durante os períodos de Grande Expediente, Comunicações e Lideranças da sessão ordinária desta segunda-feira (25/2), trataram dos seguintes temas:

SEGURANÇA - Comissário Rafão Oliveira (PTB) trouxe à baila as situações enfrentadas pela Venezuela. “Não podemos ficar à parte de uma ditadura socialista, que vem assolando milhares de seres humanos, e ficarmos quietos. A Venezuela é um país desarmado”, afirmou a respeito da falta de reação dos civis venezuelanos.  “O governo venezuelano tem impedido a chegada de comida e remédio no país. Tem barrado a ajuda internacional e humanitária”, lamentou. Outro tema abordado pelo vereador foi sobre a segurança em escolas de Porto Alegre, “principalmente agora, no período de volta às aulas”, expressou. “Sem segurança não há educação; e sem educação não há escola”, citou ao recordar que, “em 2018, foram mais de 20 ataques violentos dentro de escolas: brigas de alunos, venda de drogas nos entornos escolares, agressão e ameaça a professores”, elencou. Rafão citou a chamada “rede de apoio às escolas” e sugeriu uma “patrulha escolar” na rotina dessas instituições. (BSM)

VENEZUELA - Cláudio Conceição (DEM) afirmou “que o Brasil respira, hoje, uma nova atmosfera de paz e de ordem”. “Até então a nossa organização tinha sido feita por um governo esquerdista, que ficou 16 anos no país”, relatou. Posteriormente, Conceição tratou dos “massacres de seres humanos na América do Sul”, ao fazer referência à Venezuela. “No final de semana foi noticiada a questão desumana que o governo Maduro fez trancando fronteiras”, disse. “Nem remédios e nem ajuda pode chegar até os venezuelanos”, lamentou. Por fim, o parlamentar protegeu a importância de “fazermos coro e defendermos as questões humanitárias, sobretudo o direito à vida”, concluiu. (BSM)

CONTINENTE - Valter Nagelstein (MDB) fez relatório de viagem sobre sua visita como representante de Porto Alegre, a convite da Marinha do Brasil, no continente Antártida. “Todos os países que têm pensamento estratégico estão lá”, comentou Nagelstein ao citar os 29 países com presença no continente. O parlamentar mencionou que “deixou a bandeira de Porto Alegre na localidade” e também abordou alguns pontos importantes do Antártida. Destacou ser o único continente que não tem projeção de um país e, por tal motivo, vários países reclamam pelo território. “Pelos recursos naturais: petróleo, gás e etc”, contou. “Também é o continente mais montanhoso do planeta e tem uma camada de 4 quilômetros sobre a terra. Sem contar ser quase do tamanho de toda a América do Sul”, reforçou. Além de tudo, Nagelstein apontou a possibilidade da “pesquisa na região, a presença da geopolítica - como expressões que são importantes para o Brasil”. E, por fim, enfatizou que a “região já baniu o plástico e, por isso, é um exemplo de sustentabilidade para o planeta e para o pensamento de Porto Alegre”. (BSM)

ACORDA - Adeli Sell, sobre projeto de lei do Executivo que altera o Plano de Carreira dos servidores municipais, disse que a oposição quer debater com a sociedade a proposta. “Vamos discutir com o povo de Porto Alegre, com todos os setores do funcionalismo”. Também disse que existem os temas que infernizam a vida dos moradores de Porto Alegre, tal como a interrupção da Rua Riachuelo com a Marechal Floriano, onde a Casa Azul pode desabar. “Tem cratera na Marechal. Não bastasse, a Riachuelo está imunda”, avaliou. Informou ter enviado o pedido de providências para secretária da Cidadania e do Esporte, Comandante Nádia, sobre a situação dos moradores de rua. Adeli afirmou estar preocupado com a situação das praças, especialmente no Barrio Sarandi e, mais precisamente, com relação à Praça a XI de Setembro que, segundo ele está no breu, sem iluminação pública, com matagal. “Acorda prefeito saia do Facebook para conhecer o que Porto Alegre está atravessando”, finalizou. (FC)

Textos: Bruna Schlisting Machado (estagiária de Jornalismo)
           Fernando Cibelli de Castro (reg. prof. 6881)
Edição: Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)