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Vereadores visitam comunidades no Campo Novo e Restinga

  • Comissão visita a Visita a comunidade Campo Novo.
    Campo Novo: falta de manutenção de vias é um dos problemas reclamado pela comunidade (Foto: Leonardo Cardoso/CMPA)
  • Comissão vai à Rua do Cedro, no bairro Restinga.
    Cedro: Na Restinga alagamentos e falta de manutenção de vias também foi constatado (Foto: Leonardo Cardoso/CMPA)

Integrantes da Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab) da Câmara Municipal de Porto Alegre visitaram na manhã desta sexta-feira (12/7) os bairros Campo Novo e Restinga. O objjetivo foi conhecer a realidade de comunidades que lutam contra a falta de infraestrutura viária e de saneamento. A primeira parada aconteceu na comunidade do Morro Agudo. O presidente da comissão, vereador Dr. Goulart (PTB), e os vereadores Valter Nagelstein (MDB) e Marcelo Sgarbossa (PT) conversaram com moradores das ruas Antônio Ávila Nunes e Maurílio Ferreira que tem problemas semelhantes: a falta de pavimentação e de manutenção da via, deficiência na iluminação e de saneamento.

Conforme Gilca Bueno, a primeira moradora da área, desde o ano de 1990, a situação se agravou nos últimos dois anos e meio. “Antes faziam a manutenção da via com saibro, agora mandam caliça, com pedras que, com o assoreamento em razão da chuva, ficam à mostra e danificam os carros, dificultando o acesso”, justificou.

O diretor-adjunto do Departamento de Água e Esgotos (Dmae), Leomar Teichmann, que, juntamente com, Márcia Rodrigues, coordenadora da Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão (SMPG), acompanhou a visita, disse que para solucionar o problema é preciso uma obra de infraestrutura completa para as vias, com pavimentação, meio fio, passeios e a instalação das caixas coletoras, já que há a rede principal de esgotamento onde serão posteriormente ligadas.

Alagamentos

A segunda visita, no bairro Restinga, aconteceu na Rua do Cedro, atalho com intenso movimento de fluxo viário para o bairro, ligando as avenidas Costa Gama e Nilo Wulff. Um trecho de aproximadamente 250 metros, sem pavimentação e infraestrutura, a partir do pontilhão sobre o Arroio do Salso, provoca constantes alagamentos e buracos de grandes proporções. Também o acesso à comunidade local, pelas ruas Itaúba e Jacarandá, foram otivo de reclamação da vice-presidente da Associação dos Moradores do Vale do Salso, Tati Annello.

Em ambos os casos, a solução apresentada pelos vereadores é a de que a comunidade se organize pelo sistema de cooperativa para a obtenção da linha de crédito existente a fundo perdido pela Caixa Econômica Federal. De acordo Dr. Goulart, este é um recurso que o Departamento Municipal de Habitação (Demhab) dispõe, mas que é especificamente para cooperativas habitacionais e obras de infraestrutura e saneamento. O vereador ainda ressaltou que é preciso também que as comunidades busquem a regularização das áreas, porque “só assim será possível garantir a futura manutenção da vias”.

Demandas

A visita ao Campo Novo foi pautada a pedido do vereador Nagelstein e na Restinga por solicitação de Sgarbossa. O emedebista disse que irá encaminhar as demandas emergenciais ao secretário Ramiro Rosário. Já o petista dará apoio pelo seu gabinete a formação da cooperativa na comunidade do Vale do Salso, a fim de que, legalizada, possa pleitear os recursos sugeridos por Goulart via Demhab.

Texto

Milton Gerson (reg. prof. 6539)

Edição

Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)