Presidência

Cassio Trogildo acompanha moradores do Bairro Petrópolis na SMC

O presidente da Câmara defende o diálogo permanente do Executivo com a comunidade

  • Visita à Secretaria Municipal da Cultura. Na foto, o presidente da Câmara, Cassio Trogildo (Terno e gravata escuros).
    Molinos pediu a Alabarse (c) e Trogildo (d) a revisão dos processos (Foto: Henrique Ferreira Bregão/CMPA)
  • Visita à Secretaria Municipal da Cultura. Na foto, o presidente da Câmara, Cassio Trogildo (Terno e gravata escuros).
    O secretário (c) disse que há uma equipe de trabalho atuando no caso (Foto: Henrique Ferreira Bregão/CMPA)

Na manhã desta terça-feira (21/2), o presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, vereador Cassio Trogildo (PTB), acompanhou representantes da Associação de Moradores do Bairro Petrópolis Atingidos pelo Inventário da Prefeitura (Amai) em reunião com o secretário municipal de Cultura (SMC), Luciano Alabarse, e com o secretário-adjunto da pasta, Eduardo Wolf, para tratar do inventário de imóveis em Áreas Especiais de Interesse Cultural na Capital.

O presidente da Amai, Fernando Molinos Pires Filho, apresentou o histórico da entidade, destacando que o principal objetivo dela é defender os interesses dos moradores do Bairro Petrópolis atingidos pelo inventariamento da Prefeitura e que são contra essa medida. Após contestar alguns procedimentos de avaliações dos imóveis e explicar as implicações da desvalorização e do abandono dos prédios, da maior incidência de violência na região e de "outras questões traumáticas", Molinos pediu a revisão dos processos que envolvem a região, os quais, na sua opinião, "não devem ser estabelecidos, exclusivamente, de forma técnica".

Ao explicar que a reunião integra o trabalho da Câmara de aproximação das comunidades com o Executivo Municipal, Trogildo destacou a importância do trabalho da Equipe do Patrimônio Histórico e Cultural (Epahc), ressaltando que imóveis inventariados devem atender pontualmente aos critérios que envolvem as Áreas Especiais de Interesse Cultural na cidade. O presidente do Legislativo pediu um estudo aprofundado sobre o tema e suas implicações no Bairro Petrópolis e sugeriu um contínuo diálogo entre as  partes, para melhor consenso e adequações que minimizem os problemas com as famílias e suas propriedades e com a comunidade envolvida.

O secretário Luciano Alabarse informou que, juntamente com o secretário-adjunto, Eduardo Wolf, foi estabelecida uma equipe de trabalho para atuar no caso. Wolf informou as ações estabelecidas pela SMC, esclarecendo que o processo foi judicializado e há um prazo legal de 90 dias para adequações e devidas ações relativas ao inventário das propriedades do Bairro Petrópolis. O secretário-adjunto reafirmou que vai cumprir seu papel e fará com que a Epahc desenvolva sua função-fim, "focada em áreas realmente de interesse cultural".

Texto: Angélica Sperinde (reg. prof. 7862)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)