Plenário

Falta de quórum adia análise do pedido de impeachment do prefeito

Movimentações em plenario quando do recebimento do pedido de impeachment do prefeito Nelson Marchezan Jr.
Pedido foi lido na sessão plenária desta quarta (Foto: Elson Sempé Pedroso/CMPA)

Nove itens, apontados como infrações político-adminstrativas, embasam Pedido de Impeachment do prefeito municipal Nelson Marchezan Júnior, protocolado na Câmara Municipal de Porto Alegre por Cláudio Francisco da Mota Souto. O texto, de 31 páginas - com cerca de 160 páginas de anexos -, foi lido em plenário no início da sessão ordinária da tarde desta quarta-feira (21/8). Como explicou a presidente do Legislativo da capital, vereadora Mônica Leal (PP), a leitura é determinada pelo rito de admissão ou não do pedido, como previsto no Regimento Interno.

Quórum

Para a votação de admissibilidade de análise do Pedido de Impeachment não houve quórum na tarde desta quarta-feira. Por este motivo, a matéria terá sequência de análise na próxima sessão ordinária na qual houver quórum mínimo de 19 vereadores.

Infrações

As infrações apontadas por Mota Souto são as seguintes: prática de nepotismo; descumprimento de lei que estabelece as competências de secretarias municipais; constituição irregular de órgão e processos – o chamado Banco de Talentos; favorecimento ilegal de empresas no transporte público do município; e negativa em execução de lei municipal – Lei Geral dos Táxis.

Completam as infrações listadas no pedido negativa de execução de Lei Estadual – fato que envolve a existência de casinhas para cães de rua em calçadas na zona leste -; irregularidades em locação de prédio para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico; desrespeito aos prazos de Pedidos de Informação da Câmara Municipal; e assédio moral sobre servidores.

 

 

Texto

Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)