PLENÁRIO

Fundo para a restauração do mercado não vai mais poder ser usado no cercamento de prédios públicos

Mercado Público de Porto Alegre. Largo Glênio Peres. Centro da cidade.. Centro Histórico. Arquitetura.
Dinheiro do fundo do mercado só vai poder se usado no próprio mercado (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

O dinheiro do fundo para a restauração, reforma e manutenção do mercado público não vai mais poder ser usado para cercar prédios públicos como os dos departamentos de Limpeza (DMLU), Habitação (DEMHAB), Água e Esgoto (DMAE), Previdência dos Servidores (PREVIMPA), da Fundação de Assistência Social e Cidadania (FASC), e das empresas Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e Pública de Tecnologia da Informação e Comunicação (Procempa). A mudança foi aprovada na tarde desta quarta-feira (10/04). Junto com ela, foi aprovada a criação de um desconto de 25% quando as licitações para a venda de terrenos ou prédios do governo fracassarem ou não tiverem participantes. Já os honorários dos corretores passam a poder ser abatidos do preço cobrado de quem vai comprar, o que faz com que, indiretamente, quem os pague seja o próprio município ou seus contribuintes. Dois edifícios, um na Rua da Praia, 1780, no Centro, e outro na rua Jônatas Borges Fortes, 88, no Glória, saem da lista dos que podem ser vendidos. O primeiro, porque, depois que o prédio foi invadido em setembro do ano passado, o prefeito Sebastião Melo se comprometeu a transformá-lo em moradias. E o segundo, porque ele vai abrigar um novo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Outros seis terrenos, ao contrário, entram na lista dos que podem ser vendidos pela cidade: na avenida Loureiro da Silva, 1945, Cidade Baixa; na avenida Ipiranga, 2660, Santa Cecília; o do lado do posto de gasolina da esquina da avenida Sertório com a rua Ouro Preto, na vila Floresta; na travessa Nova Trento, 160, Tristeza; na rua Jacinto Gomes, 327, no bairro Santana e na rua Intendente Azevedo, 850, no Glória. Os vereadores aprovaram, também, emenda de Tiago Albrecht (NOVO), que permite que toda área pública possa ser usada na geração de créditos de carbono a serem vendidos ou trocados por obras ou serviços para o município.

Texto

Joel Ferreira (Reg. Prof. 6098)

  • Vereador Idenir Cecchim (MDB) - líder do governo