Plenário

Sessão Extraordinária / Lideranças

  • Vereador Claudio Janta
    Vereador Cláudio Janta (SD) (Foto: Ederson Nunes/CMPA)
  • Importada em 02-12-2021.
    Vereador Aldacir Oliboni (PT) (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

Durante o período destinados às comunicações de Lideranças, na sessão extraordinária desta quinta-feira (2/12), os vereadores e vereadoras trataram dos seguintes temas:

RÉVEILLON – Cláudio Janta (SD) elogiou a decisão do governo municipal em cancelar a festa de réveillon que aconteceria na Orla do Guaíba para evitar a disseminação do coronavírus. “Desde o primeiro turno das eleições defendemos que tínhamos que sair do isolamento em que estávamos e voltar a produzir, reabrir o comércio, reativar a economia. Defendo a vida e a economia, a vida e os  empregos, a vida e a necessidade das pessoas acima de qualquer festa”, enfatizou. (EB)

ARADO – Aldacir Oliboni (PT) criticou o projeto que estabelece contrapartidas para o parcelamento do solo do empreendimento Fazenda Arado Velho. “Este assunto não foi debatido exaustivamente na Câmara, na cidade, nem mesmo no Extremo Sul. A comunidade deveria ter tido a oportunidade de opinar num plebiscito.” O vereador também elogiou o Executivo municipal pelo cancelamento da festa de fim de ano na orla, devido à pandemia. (EB)

FAKE NEWS – Moisés Barboza (PSDB) chamou a atenção dos vereadores para as alterações que os deputados estão fazendo em Brasília no projeto de lei que trata das fake news. Ele explicou a alteração proposta: "Se eu, aqui em Porto Alegre, ou outro parlamentar em Brasília subir na tribuna e promover uma fake news, poderei divulgá-las nas redes sociais. A imunidade parlamentar seria estendida para as redes sociais. Isto é um escárnio. Será que temos dois tipos de seres humanos?” (EB)

DEZEMBRO – Lourdes Sprenger (MDB) falou de duas campanhas de conscientização realizadas em dezembro, a campanha de prevenção ao HIV e a de conscientização contra o abandono de animais. “A doença da Aids continua, embora pouco falada nos meios sociais”, ressaltou. A vereadora falou ainda da campanha que será realizada contra o abandono de animais, principalmente no período de férias. (EB)

JULGAMENTO - Fran Rodrigues (PSOL) se solidarizou com as famílias e vítimas do incêndio ocorrido na Boate Kiss, na cidade de Santa Maria (RS), em 27 de janeiro de 2013, e que levou a óbito 242 pessoas e deixou 636 feridas, cujo julgamento está sendo realizado na Capital. “Faltam réus no julgamento, o poder público no banco dos réus, como o então prefeito de Santa Maria, que participa como testemunha. O Brasil está acompanhando o julgamento e que seja feita a justiça”, ratificou. A vereadora salientou ainda que “a falta de poder público abre precedente perigoso e que não haja falta de responsabilidade na fiscalização.” Ela também destacou a data de hoje (2/12) como o Dia da Advocacia Criminal e que se solidariza com as defesas que, segundo ela, são atacadas. “O poder público precisa responder pelos seus atos”, concluiu. (GS)

IMPACTOS - Bruna Rodrigues (PCdoB) disse que “a cidade se desenvolve aos pedaços, a partir de grandes interesses". Afirmou que o projeto sobre área da Fazenda do Arado desconsidera estudos de impacto social e ambiental na região sul do município, sem levar em conta que o desenvolvimento deve ser para toda a cidade. Afirmou que não houve discussão com a sociedade sobre a região do Arado e que, em outros locais da cidade, também foram desrespeitados indígenas, quilombolas e comunidades. “Na Avenida Tronco foram retiradas casas de mais de 1800 famílias. Há quase 12 anos foi feita higienização e até hoje não foram concluídas as moradias”. Segundo ela, “o que interessava não era a melhoria e o desenvolvimento da comunidade, mas a ligação da região central da cidade com o Barra Shopping”, e que “os terrenos foram quase dados à iniciativa privada, sem contrapartidas”. Ela criticou também o Hino Riograndense, que considera racista onde consta “povo que não tem virtude, acaba por ser escravo”. (GS)

FISCALIZAR - Roberto Robaina (PSOL) apelou aos colegas vereadores para que “cumpram com a função de fiscalização do Executivo”. Citou reportagem do grupo RBS em que a jornalista Adriana Irion publicou matéria investigativa que aponta possíveis irregularidades na Secretaria Municipal de Educação. “Com gastos irregulares de verba na ordem de R$ 8 milhões em 2017 e 2021”, destacou o vereador. Disse também que está colhendo assinaturas para o requerimento que deve ser apresentado à Câmara, referente à instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). “É nosso dever investigar se houve eventual corrupção na Secretaria de Educação e nos cargos de confiança do governo municipal, e que a Câmara cumpra o seu papel. A Casa não dever ser uma sucursal do Paço Municipal.” (GS)

Texto

Elisandra Borba (reg. prof. 15448)
Glei Soares (reg. prof. 8577)

Edição

Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)