Plenário

Sessão ordinária / Lideranças

  • Período de comunicação. Homenagem aos 60 anos da Rádio Guaíba. Na foto,o vereador Felipe Camozzato.
    Vereador Felipe Camozzatto (Novo) (Foto: Tonico Alvares/CMPA)
  • Período de comunicação. Homenagem aos 60 anos da Rádio Guaíba. Na foto, o vereador Idenir Cecchim.
    Vereador Idenir Cecchim (PMDB) (Foto: Tonico Alvares/CMPA)

No período destinado às Lideranças, na sessão ordinária desta segunda-feira (24/4), os vereadores discutiram os seguintes temas: 

PREVIDÊNCIA - Sofia Cavedon (PT) falou da semana diferenciada pela qual passa o país, pois se prepara para uma greve geral no dia 28 de abril. Conforme a petista, tanto centrais sindicais do setores públicos como forças sindicais de setores privados apoiam barrar a reforma da previdência. Ela criticou a forma de contribuição do trabalhador para adquirir a aposentadoria integral. Segundo Sofia, o tempo de contribuição é prejudicial à classe trabalhadora. "Estamos empenhadíssimos nesta greve geral", afirmou. (MF) 

PREVIDÊNCIA II - Cláudio Janta (SD) defendeu que as questões sejam debatidas sem a realização de uma greve geral. De acordo com Janta, a soberba do Congresso faz com que a população "pague o pato". Em sua visão, é necessário discutir o fundo das questões, como uma reforma no governo, coisa que segundo ele, ninguém discute. "Se vê mensalão, mensalinho, Lava Jato e milhões que saíram da educação, da saúde e da segurança pública", lamentou. (MF) 

PARALISAÇÃO III - Idenir Cecchim (PMDB) criticou a paralisação marcada para o dia 28 de abril e defendeu uma discussão sobre as questões da previdência. Questionando o dia da greve, que cai numa sexta-feira, disse que os defensores da greve querem fazer "feriadão". "Tem que ir a Brasília discutir todos os assuntos com todas as bancadas", apontou. (MF) 

PREVIDÊNCIA IV - Também falando sobre a paralisação no dia 28 de abril, Fernanda Melchionna (PSOL) apoiou o protesto contra a reforma da previdência. Segundo ela, o movimento é parte de um esforço nacional de combate aos ajustes impostos por um governo ilegítimo. "Um ataque tão grande ao conjunto de direitos dos trabalhadores", afirmou.  Melchionna disse que a greve é um instrumento de luta necessário e legítimo e que causa impacto na cidade, mas luta contra impactos que o governo ataca nos direitos da classe trabalhadora. (MF) 

FAVORÁVEL – Roberto Robaina (PSOL), em liderança de oposição, disse que nunca viu o “(Cláudio) Janta se opor a uma greve geral com tanta paixão”. E que por isso, ele (Cláudio Janta) é o líder do governo Marchezan, “que tem um projeto contra os trabalhadores”. Segundo Robaina, haverá greve sexta-feira porque “o governo assalta os trabalhadores de todas as formas e não corrige a tabela do imposto de renda”. Em sua opinião, com 23 milhões de desempregados, não há outra iniciativa a ser tomada que não seja a realização da greve. Conforme o vereador do PSOL, a essência da reforma é impedir que a maioria da população perca o acesso à aposentadoria. (FC)

NEONAZISTA – Felipe Camozzato (Novo) disse que a candidata à presidência da França Marine Le Pen defende posições neonazistas e que seu programa de governo se assemelha às reivindicações dos grupos que preparam a greve geral no Brasil. Ele se colocou contra a reforma da Previdência por entender que o modelo correto seria aquele em que os trabalhadores escolheriam a forma de investir em suas aposentadorias. “O governo não tem de gerir a aposentadoria dos assalariados”, criticou. (FC)

DEFESA – Cláudio Janta (SD) defendeu a viagem do prefeito, na semana passada, porque era um encontro de investidores interessados em colocar recursos nas economias dos estados e dos municípios. “Ele viajou para fazer o que tinha que fazer.” Segundo Janta, o prefeito continuará buscando a melhoria do serviço público, cobrando o ponto dos funcionários públicos “que não querem trabalhar”. Janta acusou o PSOL de ter usado uma ONG para receber dinheiro da Odebrecht. “Em casa de ferreiro, o espeto é de pau”, rebateu. (FC)

Texto de: Munique Freitas (estagiária de Jornalismo) 
Fernando Cibelli de Castro (reg. prof. 6881)