Plenário

Sessão Ordinária / Lideranças

Beto Moesch Foto: Felipe Dalla Valle
Beto Moesch Foto: Felipe Dalla Valle
Nos discursos de Lideranças da sessão plenária de hoje (9/5) os vereadores trataram dos seguintes assuntos:

OP I - Maria Celeste (PT) denunciou que vereadores que participaram de reunião do Orçamento Participativo da Zona Norte nesta semana foram atacados por funcionários CCs da Prefeitura. A vereadora lamentou o desmonte a que foi submetido o OP por conta do uso político-eleitoral que supostos líderes comunitários estão fazendo dele. "Não podemos deixar que um instrumento potente como o OP seja desmontado. Agora, só pode falar nas plenárias quem vai elogiar o governo. Quem critica não tem voz." (MAM)

OP II - Paulinho Rubem Berta (PPS) disse que as agressões a vereadores que participam das reuniões do OP são uma covardia praticada por pessoas que não representam de fato as comunidades. "Os vereadores que vão às reuniões buscam dar força ao OP e reforçar o trabalho das lideranças comunitárias." Rubem Berta fez um apelo ao prefeito Fortunati e ao secretário Cesar Busatto para que impeçam a ação de um cabo eleitoral de pré-candidato a vereador que está tumultuando as reuniões e agredindo os vereadores. (MAM)

OP III - Nelcir Tessaro (PSD) também lamentou que as reuniões do OP tenham sido partidarizadas, especialmente por um candidato a vereador que, segundo ele, tem o aval do Gabinete de Planejamento Orçamentário (GPO). Para o vereador, é preciso rever o atual modelo, pois o "OP é participação do povo e não de CCs". Tessaro também comemorou acordo de líderes que possibilitará a votação do projeto dos procuradores municipais. "Todos sairão ganhando com a votação da matéria, que ocorrerá no dia 20 de junho." (MAM)

OP IV - Luiz Braz (PSDB) estranhou as críticas de Maria Celeste (PT) à sistemática do OP. Segundo ele, quem aparelhou o Orçamento Participativo, desde seu início, foi o PT. "Portanto, se há um partido que não pode falar mal do OP é o PT, que se utilizou deste instrumento para poder entrar nas comunidades." Braz observou que os prefeitos Fogaça e Fortunati apenas seguiram aplicando a fórmula criada pelo PT. "O OP começou torto e é difícil agora dar uma guinada para endireitá-lo." (MAM)
 
CICLOVIAS - Beto Moesch (PP) reiterou que o modal bicicleta e as ciclovias devem ser prioridade para o governo de Porto Alegre. Para Moesch, é inaceitável ver críticas da oposição referentes à implementação das ciclovias. "Fico indignado ao ver reclamações e críticas vazias às ciclovias da cidade. O que tem que ser criticado é a demora, por que Porto Alegre esperou tanto tempo para implementar uma faixa específica para a mobilidade de bicicletas?" questionou. Para o vereador, Porto Alegre está atrasada, pois a bicicleta já é tratada como principal alternativa de mobilidade em todas as capitais do mundo. (ES)
 
PARTICIPAÇÃO - Engenheiro Comassetto (PT) exaltou a democracia participativa e o papel do PT na implementação dessa ferramenta em Porto Alegre. Segundo afirmou, independente da tutela da prefeitura, o Orçamento Participativo é um espaço para as pessoas deliberarem e decidirem sobre o futuro de suas comunidades. "Mas infelizmente, estamos nos deparando com a destruição do OP em nome de uma disputa eleitoral, com lideranças recebendo regalias do governo", lamentou ao pedir a presença do Ministério Público para fiscalizar e atuar nas reuniões. "O OP é um patrimônio da cidade e precisa ser preservado". (ES)

BICICLETAS - Airto Ferronato (PSB) disse que uma cidade só evolui quando implementa e respeita sua ciclovia. Para Ferronato, já é um dever tardio das cidades brasileiras começarem a construção das faixas exclusivas para bicicletas. "Além disso, é preciso conscientização e educação dos motoristas de carros e de transporte público. A vida em harmonia com as diferentes formas de locomoção é o que devemos buscar", registrou. Para ele, a prefeitura deve seguir na implantação das ciclovias respeitando os espaços da cidade. "Nenhum país do mundo arrebenta com a cidade para construir as ciclovias." (ES)
 
CICLOVIAS II - Idenir Cecchim (PMDB) concordou com vereador Beto Moesch (PP) e frisou que as críticas às ciclovias são incoerentes. "Criticar é simples, mas é preciso conhecer e entender delas para depois fazer o seu apontamento", argumentou Cecchim ao explicar que as curvas em ciclovias são permitidas. Conforme o vereador, o que falta de verdade é a conscientização no trânsito e o respeito ao próximo. Também, Cecchim elogiou a palestra dada pelo presidente da Assembleia, deputado Alexandre Postal (PMDB) na Federasul criticando o governador por enviar projetos em regime de urgência ao Legislativo. (ES)

FILIAÇÃO – Em tempo especial, Elias Vidal (sem partido) anunciou que, nesta quinta-feira (10/5), às 11 horas, na sala da Comissão de Constituição e Justiça, irá assinar ficha em uma nova legenda (cujo nome não revelou). Elias afirmou que tomou a decisão depois de um longo período de  meditação. Também lembrou que participou do PTB durante 11 anos e do PPS por oito, até deixar este partido. O vereador declarou que espera, na nova sigla, ter uma trajetória longa e útil para Porto Alegre e garantiu que não lamenta estar impedido de concorrer nas eleições deste ano. “Estou feliz, alegre, porque são etapas da vida que a gente vai cruzando”, disse. (CB)

ILEGALIDADE - Waldir Canal (PRB) fez um apelo à Smic e aos órgãos de fiscalização do trabalho que estejam atentos para a falta de empacotadores em alguns supermercados e hipermercados. Disse que esses estabelecimentos estão desrespeitando lei de autoria do vereador suplente Nilo Santos (PTB). Segundo Canal, os consumidores não podem ser penalizados pela falta do serviço.  “São filas e mais filas, há idosos”, lamentou. Canal criticou o fato de os caixas ou os clientes terem de empacotar as compras e citou matéria publicada hoje no Correio do Povo, sob o título “Acumular funções é ilegal”. (CB)
 
Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Ester Scotti (reg. prof. 13387)
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)