Plenário

Sessão Ordinária/ Lideranças

  • Período de Comunicações Temático sobre o trabalho com as pessoas com deficiência no Educandário São João Batista. Na foto: vereador Dr. Humberto Goulart
    Vereador Dr. Goulart na tribuna do Plenário Otávio Rocha (Foto: Leonardo Contursi/CMPA)
  • Na foto, vereador Adeli Sell
    O vereador Adeli Sell (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

Durante os tempos de Lideranças, na sessão ordinária desta quinta-feira (21/9), na Câmara Municipal de Porto Alegre, os vereadores trataram dos seguintes assuntos: 

SAÚDE -  Dr. Thiago (DEM) falou sobre a importância da divulgação do câncer digestivo, que, assim como outros tipos de cânceres, é um dos principais problemas de saúde pública hoje. Conforme o vereador, o diagnóstico tardio acontece pela falta de acesso ao atendimento. Segundo ele, um dos grandes problemas é que, no posto de saúde, não é pensado o diagnóstico total para a doença. "Há uma deficiência nos setores primários", lamentou. Com isso, o paciente vai para as emergências, locais onde não se consegue a continuidade de tratamento, fazendo com que ele seja orientado a voltar ao posto de saúde para depois ser encaminhado ao hospital. Para Thiago, o câncer de estômago é um tema de profunda relevância e necessita de um olhar mais atento tanto do Legislativo como dos setores de saúde. (MF) 

SAÚDE II - Dr. Goulart (PTB) defendeu o diagnóstico precoce para detectar o câncer no estômago. O vereador propôs que seja implementado um modelo utilizado no Japão - país com grande índice de câncer digestivo -, que realiza exames na população japonesa em um ônibus que circula pelas cidades. Ao comparar o câncer de estômago e o câncer de colo de útero, Dr. Goulart afirmou que, se a doença for detectada no início, há grande possibilidade de cura. "Vamos fazer o que precisa em medicina: o diagnóstico precoce".  (MF) 

INJUSTIÇA - Sofia Cavedon (PT) abordou o tema da revogação do regime de dedicação exclusiva e a falta de reconhecimento do Executivo em razão dos funcionários de dedicarem e não terem seus direitos garantidos. Destacou que o prefeito não tem valorizado os servidores e vai terminar com direitos dos funcionários. "Se continuar a limitar os direitos da categoria, a Prefeitura irá entrar em colapso". Destacou ainda que o Judiciário proibiu a Prefeitura de parcelar os salários dos servidores. Apesar de ter tentado embargar a liminar da justiça, a Prefeitura não conseguiu provar o porque do parcelamento, já que tinha orçamento para isto. "A Prefeitura está sendo multada", disse. "Há assédio contra o funcionalismo". (PB)

PRIVATIZAÇÃO I – Ao comentar a entrevista do prefeito Nelson Marcherzan Júnior, na Rádio Gaúcha, Adeli Sell (PT) protestou contra qualquer modificação no atual status da Carris como empresa pública e que possa resultar na privatização ou extinção da companhia. “Se tem rombo e tem problema de gestão, tem de investigar e saber quem são os responsáveis”, assinalou. Segundo Adeli, as declarações do prefeito são dissonantes. “Uma hora são R$ 50 milhões, noutra R$ 60 milhões de prejuízo. A nota do prefeito é barulho”, complementou. O vereador disse que é favorável a estudos sobre a real situação da Carris. Para ele, se o atendimento é ruim e a gestão também, é possível corrigir o problema, por meio de treinamento e mais fiscalização. (FC)

PRIVATIZAÇÃO II – Conforme Prof. Alex Fraga (PSOL), “são lamentáveis, as declarações do prefeito sobre a Carris”. Segundo ele, a empresa é o espelho do transporte público e sempre lembrada nas pesquisas de opinião pública como boa prestadora de serviços. Em sua opinião. Se há prejuízo é porque o Município usa a empresa para absorver o serviço de “baixa qualidade das empresas privadas”, declarou. Fraga exemplificou que quase a totalidade dos elevadores para cadeirantes dos ônibus está instalada nos veículos da empresa pública, que é obrigada a arcar com os custos e desvios nas rotas das linhas para cobrir “o furo dos consórcios privados”. (FC)

SAÚDE - André Carús (PMDB) elogiou a Secretaria Municipal de Saúde que anunciou a abertura de um edital para ampliar a oferta dos exames pelos SUS. “Esta é uma ação importante, uma das áreas do governo que melhor tem funcionado pela disposição do secretário em buscar soluções. Atualmente existe uma lista de 31 mil pacientes que aguardam exames e, para absorver a totalidade da demanda e eliminar a fila, são necessários 81 mil exames”, relatou. O parlamentar ainda destacou os trabalhos da Frente Parlamentar em Defesa do Meio-Passe. “Tivemos reuniões com a Ufrgs e a Fadergs e há uma ansiedade muito grande de segmentos da sociedade sobre quando serão votados os projetos do Executivo que alteram o transporte na Capital. Quero saber se o governo pretende votar ainda em 2017”, concluiu. (FC)

RETORNO - Moisés Maluco do Bem (PSDB) respondeu ao vereador Carús, salientando que o governo municipal está atento ao debate da Câmara. “Existe uma comissão discutindo sobre a passagem. O governo vai observar o que está sendo feito nessa comissão no prazo de 90 dias”, comentou. O parlamentar ainda leu a resposta do secretário da Saúde, direcionada às questões levantadas por Dr. Thiago. “Sobre a realização de mamografias, existe uma oferta mensal de mais de 3 mil mamografias no Hospital da Restinga e se espera aumentar para 5 mil. Sobre a linha de cuidado em oncologia, o encaminhamento de pedidos pode ser feito por telefone ou via eletrônica, e sobre o caso especifico de uma paciente, não havia a confirmação de metástase como afirmado”, finalizou. (FC)

Textos: Munique Freitas (estagiária de Jornalismo)
            Priscila Bittencourte (reg. prof. 14806)
            Lisie Venegas (reg. prof. 13.688)
            Fernando Cibelli de Castro 
(reg. prof. 6881)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)