COMISSÕES

Secretaria Municipal de Cultura apresenta dados sobre o Carnaval

Reunião de Comissão - 3ª Reunião (ordinária) da CECE - Pauta: SMCEC
Representantes da SMCEC estiveram reunidos com vereadores da Cece na tarde desta terça (Foto: Cristina Beck/CMPA)

O planejamento, o orçamento e as pendências da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa (SMCEC) foram debatidos na reunião desta terça-feira (28/02) pela Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (CECE) da Câmara Municipal de Porto Alegre. O encontro foi conduzido pelo presidente da comissão, vereador Mauro Pinheiro (PL).

O secretário municipal de Cultura e Economia Criativa, Henry Ventura, parabenizou a comissão e os vereadores que defendem os interesses da cultura destinando emendas impositivas para eventos e projetos. De acordo com Ventura, o município estava há sete anos sem estrutura para o carnaval. “O carnaval do Porto Seco é uma manifestação de grande porte. Uma das maiores manifestações do país é o carnaval, e não é diferente aqui em Porto Alegre. Mais de dois terços da secretaria estão voltados na execução desse grande festival ”, afirmou.

A presidente do Comitê Especial do Carnaval de Porto Alegre, Liliana Cardoso, disse que o comitê faz parte de toda uma construção, desde a descida da Borges, carnaval descentralizado, festival de samba enredo e finaliza com desfile. Liliana destacou que, apesar do impasse financeiro de não conseguir muito patrocínio, hoje o carnaval de Porto Alegre tem investimento do poder público em torno de R$ 5 milhões.

O secretário adjunto da secretaria, Clovis André, disse que o trabalho que vem sendo feito desde janeiro de 2021 tem como marco legal a retomada institucional do poder público à sociedade civil que havia sido rompida no passado. “A gente precisa entender que o carnaval não é um mero evento que arrecada recursos. O carnaval, mais do que pensar no desenvolvimento econômico, ele tem que trabalhar o social, ele tem que incluir pessoas porque ele movimenta mais que uma cadeia produtiva”, afirmou. Ele reforçou que as escolas de samba que estão divididas em Porto Alegre na maioria das regiões são a grande referência de acesso à cidadania, por conta disso que há um investimento muito grande.

Texto

Ana Luísa Vieira (estagiária de jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)