Plenário

Sessão ordinária / Lideranças, Comunicações e Grande Expediente

  • Vereador Cassiá Carpes
    Cassiá Carpes (PP) (Foto: Gabriel Ribeiro/CMPA)
  • Vereadora Biga Pereira
    Biga Pereira (PCdoB) (Foto: Gabriel Ribeiro/CMPA)

Nos discursos de Lideranças e Grande Expediente da sessão plenária desta segunda-feira (6/3), vereadores e vereadoras de Porto Alegre trataram dos seguintes temas:

SEGURANÇA - Biga Pereira (PCdoB) trouxe a estatística de que, durante o minuto que usava a tribuna, 35 mulheres estavam sofrendo alguma violência no Brasil. Conforme o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2022 registrou 18,6 milhões de vítimas femininas. “Mais do que presentes, as mulheres precisam de ações concretas que mudem a vida. Nós precisamos de proteção legal para combater a discriminação e a opressão, para usufruirmos da igualdade na lei e na vida.” (L.S)

PLANO - Mari Pimentel (NOVO) destacou a importância dos seminários referentes ao Plano Diretor de 2023. Ela agradeceu a prefeitura por estar dando atenção necessária ao tema e disse que falar de Plano Diretor é também falar sobre as mulheres. “Uma mulher quer se sentir segura próxima às pessoas para caminhar nas calçadas. Isso hoje é impedido devido ao Plano Diretor", disse.   (J.S).

 

IMPRENSA - Jessé Sangalli (CIDADANIA) afirmou que “a extrema imprensa está desesperada”. Foi assim que ele se referiu ao caso veiculado sobre as joias que Michele Bolsonaro e Jair Bolsonaro receberam de um sheik da Arabia Saudita. De acordo com o vereador, o presente foi recebido como um presente de estado, que foi retido na Receita Federal do Brasil, e que a mídia está destacando que o ex-presidente estaria sonegando impostos e enriquecendo de forma ilícita, o que, para ele, não é verdade. (J.S)

 

BANHEIROS - Cassiá Carpes (PP) utilizou o espaço de Grande Expediente para falar sobre a instalação de banheiros públicos em Porto Alegre. “Embora pareça uma medida singela, a instalação dos banheiros públicos traz consigo a ideia de organização, de urbanização e de higiene. Diga-se de passagem, não iremos cobrar os banheiros públicos, serão livres para a população”, disse Cassiá. Segundo o vereador, os banheiros irão possuir peças sanitárias antivandalismo, revestimento de alta durabilidade, acessibilidade universal, sistema de controle de permanência e outras características. (EB)

 

LIQUIDAÇÃO - Giovani Culau e Coletivo (PCdoB) comentou sobre a fábrica de semicondutores Ceitec. O vereador informou que a empresa entrou em processo de liquidação e que os vereadores foram impedidos de fazer visita na fábrica. “Precisamos somar esforços para a construção de alternativas para o processo de liquidação, que infelizmente a Ceitec foi submetida”, ressaltou Culau. (EB)

 

HONRA - Marcelo Sgarbossa (SEM PARTIDO) disse que assume o mandato com muita honra, e agradeceu as pessoas que votaram nele. De acordo com Sgarbossa, o presidente Lula está lançando projetos que foram extintos por Bolsonaro, como o Programa Pró-Catador. Ele destacou algumas das ações realizadas em seu mandato, como a suspensão de venda de um terreno da União, para que o município possa discutir qual a melhor forma de utilizar o espaço. (J.S)

 

MORADIA - Cris Medeiros (PT) também falou sobre moradia na Capital. Segundo a vereadora, os moradores da Vila Mato Sampaio correm o risco de serem despejados, e que essa seria mais uma violação de direito na periferia. Para Cris, a especulação imobiliária faz com que as comunidades sejam cada vez mais marginalizadas. “É importante que a gente fale sempre do direito à moradia e da permanência das pessoas nas suas comunidades”, ressaltou. (J.S)

 

CONSELHO - Márcio Bins Ely (PDT) agradeceu a agilidade da Mesa Diretora em relação ao seu projeto de lei que muda algumas das regras para as eleições a conselheiro tutelar da cidade. Bins Ely também cumprimentou as escolas de samba que desfilaram na sexta e sábado, no sambódromo do Porto Seco. Ele se disse atento às questões do Plano Diretor. (J.S)

REORGANIZAÇÃO - Engenheiro Comassetto (PT) comentou sobre a reorganização do carnaval de Porto Alegre e como essa nova organização está diretamente ligada e deve ser discutida de acordo com o Plano Diretor do município. “A grande maioria das sedes das escolas de samba são irregulares, porque o Plano Diretor não permite sua regularização como deve ser”. Comassetto questionou sobre a criação de políticas para reestruturar os imóveis do centro de Porto Alegre. (VG)

BENEFÍCIOS - Elaine Kovalski (PT) fez críticas aos benefícios dados apenas aos bairros nobres da cidade de Porto Alegre e à má iluminação da cidade. A vereadora também mostrou oposição contra o governo que, segundo ela, prioriza as privatizações da educação, saúde e assistência social. (VG)

PROVA - Jessé Sangalli (Cidadania) falou sobre a discussão que irá ocorrer sobre o Plano Diretor na PUC. A discussão é aberta ao público, disse o vereador. Jessé também falou sobre a realização de uma prova para vereadores, deputados, senadores, prefeitos e governadores que possa medir suas competências e usar como referência na campanha. (VG)

IMPOSTO - Cláudio Janta (Solidariedade) comentou sobre a reforma tributária, que não pode mais o valor arrecadado no município não ficar totalmente na cidade. Atualmente, somente 16% ficam no município. “Acho que é importantíssimo exigirmos uma mudança, não só a municipalização do serviço que chega à população, mas também dos recursos que acabam não chegando nas pessoas que mais necessitam”, ressaltou Janta. (EB)

TRIBUTÁRIA - Ramiro Rosário (PSDB) convidou para a reunião da Frente Parlamentar que trata da Reforma Tributária e o seu impacto aos cofres de Porto Alegre e na prestação de serviços. A reunião será no dia 09/03, na sala 302 às 9h30 da manhã. “É importante para discutirmos como será o impacto na nossa cidade, se o texto que está em tramitação no Congresso será aprovado.” (EB)

SALÁRIO - Cláudio Janta (Solidariedade) comentou sobre o reajuste do salário mínimo, que passará para R$ 1.320,00. Segundo o vereador, falta diálogo com quem realmente precisa do reajuste do salário. “Fazemos um apelo ao governo que não faça grupo de trabalho mas que tenha firmeza no reajuste do salário mínimo. Isso envergonha as famílias que dependem do mínimo para se alimentar”, enfatizou Janta.(EB)

Texto

Eduarda Burguez, Lucas Zanella, Josué Garcia, Vinícius Goulart (Estagiários de jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)