PLENÁRIO

Capital vai ter dia dedicado a quem sente pertencer a sexo diferente do que nasceu

  • Vereador Leonel Radde
    Vereador Leonel Radde (PT) (Foto: Gabriel Ribeiro/CMPA)
  • VereadoraDaiana Santos
    Vereadora Daiana Santos (PCdoB) (Foto: Elson Sempé Pedroso/CMPA)

Os vereadores aprovaram na tarde desta segunda-feira (18/4) projeto que inclui no calendário de comemorações e conscientização do município o 29 de janeiro, que passa a se chamar Dia da Visibilidade Trans. A proposta foi apresentada pelos vereadores Leonel Radde (PT) e Daiana Santos (PCdoB). O termo Trans é uma referência à palavra transexual, ou seja, quem sente pertencer a um sexo com que não nasceucujas características fíicas deseja ou  possui, seja pelo uso de hormônios ou de cirurgia. Os vereadores explicam que a criação da data é uma forma de se manifestar respeito, caráter, ética; garantir a inclusão, a pluralidade; construir uma sociedade livre, justa, solidária; erradicar a pobreza, a marginalização e reduzir as desigualdades sociais. Esta população, que inclui os travestis, explicam, tem dificuldade para estudar e conseguir emprego. Cerca de 70% não concluem o Ensino Médio e apenas 0,02%, quer dizer, um em cada 5 mil, chega a entrar na faculdade. Muito, imaginam, em virtude de uma vida marginalizada, sendo tratado com preconceito, como um cidadão de segunda categoria, e convivendo com a violência física e psicológica, inclusive, dentro da própria família. Leonel Radde e Daiana Santos defendem a aprovação de projeto do ex-deputado Jean Wyllys de Matos Santos, hoje no PT, que garante o direito da pessoa ser reconhecida como de sexo diferente do que nasceu, mesmo sem a apresentação de laudos médicos ou psicológicos, a realização de cirurgias ou  tratamentos a base de hormônios e sequer decisão da Justiça neste sentido.

Texto

Joel Ferreira (Reg. Prof. 6098)