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Cece debate programa de trabalho para pessoas com deficiência

Reunião de Comissão - CECE - PTE (Programa de Trabalho Educativo) Vereadores Roberto Robaina e Gilson Padeiro. Coordenadora do PTE Região Norte Cristiane Chagas e Coordenadora PTE Escola Especial  Sabrina, Professor Alex Fraga
Reunião presencial da Cece ocorreu hoje à tarde (Foto: Cristina Beck/CMPA)

Na reunião desta terça-feira (21/6) da Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (Cece) da Câmara Municipal de Porto Alegre, foi apresentado o Programa de Trabalho Educativo (PTE) e discutidas as necessidades de manutenção de parcerias e de vagas para estágio, cursos, trabalho e convênios. Após o debate, ficou acertado como encaminhamento um encontro, no segundo semestre, para buscar a solução da questão, além de expor a situação à Mesa Diretora da Casa, demandando que as cinco vagas da Câmara sejam preenchidas e, se possível, ampliadas. O presidente da Cece, Roberto Robaina (PSOL), destacou a iniciativa do programa e a importância dele para a introdução de jovens com deficiência no mercado de trabalho.

Segundo a professora e coordenadora técnica da Secretaria Municipal de Educação (Smed), Cristiane Vieira Fraga, o programa existe há mais de 27 anos e busca promover conexões e incentivar o trabalho. O programa, conforme ela, faz  a preparação, encaminhamento e dá suporte técnico ao jovem com deficiência, e tem como objetivo introduzi-los no mercado de trabalho. “O nosso foco é trabalhar com pessoas deficientes”, destaca. 

De acordo com a coordenadora, existem hoje dez vagas de trabalho, cinco nas secretarias da Capital, que já estão preenchidas, e cinco na Câmara Municipal, que ainda estão em aberto. A professora destacou a importância do trabalho de inclusão que o programa proporciona e sugeriu que as vagas na Câmara sejam preenchidas e, se possível, ampliadas. 

Foram discutidas também as dificuldades de ingresso de jovens com deficiência em setores de trabalho. Uma delas seria a falta de funções das quais os jovens possam exercer. Outro problema é que alguns alunos deixam as escolas especiais com 21 anos, o que dificulta encontrar um emprego adequado, já que o aluno não teve experiência anterior.

Texto

Josué Garcia (estagiário de Jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)