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Cosmam debate sobre a Semana do Lixo Zero

Reunião de Comissão - 38ª Reunião (Ordinária) da COSMAM – Semana Lixo Zero
Reunião ordinária da Cosmam tratou sobre a Semana do Lixo Zero (Foto: Cristina Beck/CMPA)

A reunião da Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) da Câmara Municipal de Porto Alegre desta terça-feira (31/10) tratou sobre a Semana do Lixo Zero. A pauta foi proposta pela vereadora Cláudia Araújo (PSD), e a reunião presidida pelo presidente da Cosmam, José Freitas (Republicanos).

A proponente falou que os assuntos sobre os cuidados com o meio ambiente não devem ser abordados apenas na Semana do Lixo Zero. “O tema de hoje é importante, porque estamos falando do nosso planeta, nós estamos falando do lugar que a gente vive e pretendemos viver por muito tempo”, apontou Cláudia. A vereadora explicou que o poder público tem uma função muito importante de conscientizar e ensinar a população sobre a coleta seletiva de lixo.

A embaixadora do Instituto Lixo Zero, Paula Moletta, relatou que é impossível apenas um órgão público, como o DMLU, fazer a limpeza de toda cidade. “São 19 unidade de triagem, no qual recebem a coleta seletiva, que infelizmente chega muito misturada, criando alguns problemas”, afirmou. Paula falou sobre a importância da reciclagem para facilitar o trabalho das triagens e explicou como devem ser separados os resíduos para a reciclagem.

O diretor de gestão e educação ambiental do DMLU, Marcos Salinas, comunicou que há coleta seletiva em todos os bairros da cidade, porém não em todas as ruas, entretanto, existe um processo de credenciamento e cadastro das ruas, para serem alinhadas as rotas dos caminhões. “Do início dessa gestão, aumentou 0,3% a coleta de seletivos em Porto Alegre e tem mostrado uma crescente”, expressou Salinas.

O secretário  de Inovação, Luiz Carlos da Silva, mostrou alguns projetos para agregar mais valor aos resíduos. “Porto Alegre talvez tenha um dos conjuntos de empresas mais importantes do Brasil, nessa questão dos resíduos”, pontuou. Silva falou de diversas empresas para ajudar na solução dos problemas com os resíduos, mas disse que é necessário demonstrar alguns estímulos de eficiência nos trabalhos sobre o meio ambiente.

A coordenadora de educação ambiental do SEMA/RS, Mariela Secchi, relatou que um dos grandes problemas da falta de consciência ambiental vem do não incentivo por meio da educação informal. “Quando a criança está na escola, ela aprende a separar os resíduos, têm aulas sobre educação ambiental, mas quando ela entra no ambiente de trabalho, parece que as pessoas esquecem que a separação ainda é necessária”, afirmou a coordenadora.

Texto

Vinícius Goulart (estagiário de Jornalismo)

Edição

Andressa de Bem e Canto (reg. prof. 20625)