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Demhab entregará projeto da Atílio Superti em setembro

Comissão discutiu reassentamento das famílias despejadas do condomínio Foto: Caroline da Fé
Comissão discutiu reassentamento das famílias despejadas do condomínio Foto: Caroline da Fé

Os projetos de urbanização e infra-estrutura - desenvolvidos pelo Departamento Municipal de Habitação (Demhab) -, para reassentamento de 150 famílias despejadas do Condomínio Atílio Superti, no Bairro Vila Nova, deverão ser entregues até o dia 20 de setembro. As famílias serão recolocadas na estrada Edgar Pires de Castro, em Belém Novo. O anúncio foi feito nesta terça-feira (28/8), durante reunião da Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana (Cedecondh) da Câmara Municipal. De acordo com o engenheiro do Demhab, Miguel Arzivenco, os projetos serão repassados à Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) para que autorize o início das obras. “Todos os estudos urbanísticos, de tratamento de esgoto, de telefonia, de energia elétrica e de pavimentação já estão prontos, só estamos aguardando alguns ajustes para repassá-lo ao órgão competente pela liberação das construções”, esclareceu.

Segundo a proposta inicial de reassentamento, os projetos e as obras são de responsabilidade do município. Já a área delimitada para a construção das casas será doada pelo Estado, e as moradias, edificadas com recursos federais. “Só estamos aguardando o contato da prefeitura para que possamos disponibilizar o dinheiro necessário para as construções”, garantiu o representante da Caixa Econômica Federal, José Atílio Cherubini.

Ao fim da reunião, os representantes da comunidade saíram aliviados. “Pela primeira vez saímos com um encaminhamento concreto”, comemorou o líder comunitário Éverson Carvalho dos Santos, que lembrou ser a sétima vez que os moradores da Atílio Superti comparecem a audiências na Câmara Municipal para tratar do tema.

Para o presidente da Cedecondh, Carlos Comassetto (PT), os vereadores continuarão fiscalizando e mediando as demandas da comunidade. Ele garantiu que, caso os projetos não sejam encaminhados dentro do prazo, o Ministério Público do Estado será acionado. “Estes moradores precisam de suas casas para se proteger do frio, para estar com suas famílias, para dar comida a seus filhos. A moradia é um direito de todo o cidadão, e isto deve ser respeitado”, afirmou.

Participaram também da reunião os vereadores Carlos Todeschini (PT), Dr. Goulart (PTB), João Carlos Nedel (PP), Margarete Moraes (PT), Maria Luiza (PTB) e Sebastião Melo (PMDB).

Ester Scotti (reg.prof.13387)