Plenário

Dermatite Atópica indicada para o Calendário da Capital

Vereador José Freitas na tribuna
Vereador José Freitas fala na tribuna da Câmara Municipal (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

Está em tramitação, na Câmara Municipal de Porto Alegre, projeto de lei do vereador José Freitas (PRB), que inclui o Dia da Conscientização sobre a Dermatite Atópica no Calendário de Datas Comemorativas e de Conscientização do Município de Porto Alegre, a ser celebrado no dia 23 de setembro.

Segundo o projeto, são objetivos do Dia da Conscientização sobre a Dermatite Atópica: levar ao conhecimento da população informações sobre doenças da pele; orientar sobre o diagnóstico e o tratamento adequado das patologias; detectar possíveis casos de moléstias da pele; realizar o devido encaminhamento dos casos diagnosticados para acompanhamento médico especializado; combater o preconceito social com relação às pessoas com doenças de pele; e permitir que órgãos de classe e associações comprometidas com a causa realizem campanhas de apoio e de informação da população.

De acordo com Freitas, a Dermatite Atópica (DA) é uma doença inflamatória da pele, de caráter crônico e recorrente, caracterizada por prurido (coceira) e lesões eczematosas que se iniciam, em 85% das vezes, na primeira infância. Sua associação com outras manifestações atópicas, como a asma e a rinite alérgica, são frequentes. Seus sintomas mais comuns são pele seca e prurido. O prurido é um dos sintomas mais incômodos para os pacientes e pode ser debilitante. Os outros sintomas incluem rachadura, vermelhidão, formação de crostas, secreções e espessamento da pele.

No Brasil, segundo o censo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a DA aparece em 11º entre as doenças dermatológicas mais comuns, com prevalência de 2,4% em todas as faixas etárias. Por ser uma doença comum em crianças, considerando a faixa etária até 14 anos, a DA aparece em segundo lugar, com prevalência de 13,7%, atrás apenas da acne. A incidência cai em adultos. Por exemplo, na faixa entre 15 e 39 anos, a incidência reduz para 1,2%. A chave para o controle da DA, conforme o vereador, é evitar ou reduzir a exposição aos fatores desencadeantes e tratar as crises agudas.

Texto

Matheus Lourenço (estagiário de Jornalismo)

Edição

Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)