Sessão Solene

Eduardo Bolsonaro recebe a Comenda Porto do Sol

  • Outorga da Comenda Porto do Sol ao senhor Eduardo Nantes Bolsonaro
    Bobadra e Bolsonaro exibem a comenda recebida pelo deputado (Foto: Leonardo Lopes/CMPA)
  • Outorga da Comenda Porto do Sol ao senhor Eduardo Nantes Bolsonaro
    Deputado disse que Brasil vive uma ditadura da toga (Foto: Leonardo Lopes/CMPA)

A Câmara Municipal de Porto Alegre entregou hoje (15/12) a Comenda Porto do Sol ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL/SP). A homenagem foi proposta pelo vereador Alexandre Bobadra (PL). A Comenda Porto do Sol é a mais alta honraria concedida pela Câmara a pessoas físicas ou jurídicas que se destacam por seu trabalho em prol da sociedade. 

Bobadra ressaltou que Eduardo Bolsonaro vem se destacando pela sua atuação em defesa do país. "Estamos aqui hoje para homenagear o policial federal, o bacharel em Direito e deputado federal desde 2015. Ele que foi eleito certa vez com 1,8 milhão votos, foi o deputado mais votado da história do Brasil. E está recebendo a maior honraria da Câmara de Porto Alegre”, destacou o parlamentar.

O vereador apontou que os atos do deputado, no cenário político nacional, estão diretamente ligados a Porto Alegre, ao Rio Grande do Sul e ao Brasil. “Com uma atuação guiada pelos valores da liberdade, da defesa da família, da moral e do direito à defesa, ele tem se destacado no cenário político nacional pela sua luta contra a esquerda. Para frear as tentativas de recolocar o país numa grave crise econômica e moral”, salientou. Bobadra também afirmou que Eduardo Bolsonaro é um grande combatente da corrupção, da criminalidade e é, hoje, um dos maiores nomes do conservadorismo nacional. De acordo com Bobadra, apesar dos ataques sistemáticos dos militantes de toga, da alienação da mídia e dos males da esquerda, Eduardo Bolsonaro fez uma votação expressiva e “se mantém como a voz de milhares de pessoas que  defendem a democracia”. 

O homenageado falou que hoje, infelizmente, vivemos em uma ditadura e que ações arbitrárias do TSE estão em curso. "Gostaria de registrar meu repúdio à decisão do ministro Alexandre de Moraes em expedir dezenas de mandados com quebra de sigilo, busca e apreensão na casa de pagadores de impostos. Hoje, infelizmente, o Brasil vive, tecnicamente, uma ditadura. Mas que não vem pelas mãos do presidente como muitos preconizavam antes das eleições de 2018”, destacou o deputado.

O deputado reforçou que as manifestações pró-bolsonaro são legítimas e que acabar com o acampamento dos manifestantes e quebrar sigilo de alguns não é aceitável. “Para você ir para a cadeia nesse país, você tem que cometer algum crime que esteja descrito e expresso na lei penal.” Disse que “ainda que um eventual, talvez, governo Lula ocorra, não vai ter vida longa. Acredito que não vai ocorrer. Tenho fé em Deus e Ele tem um olhar especial conosco aqui. Existem muitas perguntas abertas que o TSE não respondeu. Somente numa ditadura não se pode contestar uma eleição, mas aqui no Brasil se tornou crime”. Segundo ele, as perguntas feitas ao TSE tiveram como resposta a censura.

História

Eduardo Bolsonaro, nascido em Resende, em 1984, é o terceiro filho do presidente Jair Bolsonaro. Graduou-se em Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro em março de 2009. Em 2010, ingressou na Polícia Federal, mediante concurso público, onde desempenhou suas atividades no cargo de escrivão até 2015, quando se licenciou para exercer seu primeiro mandato como deputado. Em 2018, foi reeleito deputado federal por São Paulo, com 1.843.735 votos, sendo o mais votado da história do Brasil.

Na Câmara Federal, suas principais bandeiras são: a redução da maioridade penal, incentivo ao agronegócio, contra as invasões do MST, fim do auxílio-reclusão para presos, trabalho obrigatório para presos, planejamento familiar, contra o desarmamento, valorização das Forças Armadas e a favor do livre comércio. Em 2016, apresentou um projeto de lei que criminaliza o comunismo, pelo qual equipara apologia ao comunismo à apologia ao nazismo.

Texto

Josué Garcia (Estagiário de Jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)