Plenário

Legislativo celebra os 174 anos da Brigada Militar

Coronel (d) com diploma e vereadores Foto: Elson Sempé Pedroso
Coronel (d) com diploma e vereadores Foto: Elson Sempé Pedroso

A Câmara Municipal de Porto Alegre utilizou parte do período de Comunicações desta segunda-feira (14/11) para celebrar os 174 anos da Brigada Militar (BM). O proponente da homenagem, vereador Engenheiro Comassetto (PT), salientou que falaria em nome dos 36 vereadores.

Segundo Comassetto, a BM tem três desafios pela frente: contribuir para a instauração da segurança cidadã, revisar o sistema prisional e participar as integração das forças públicas. Para ele, uma instituição da envergadura da BM tem um valor intangível por conta da magnitude dos serviços prestados à sociedade. Comasseto lembrou que a Brigada cumpre suas demandas protegendo a sociedade, colocando em prática a ordem pública, operando o Corpo de Bombeiros em combate a incêndios, catástrofes naturais e toda a ordem de salvamentos.

História

O subcomandante da BM, coronel Altair de Freitas Cunha, agradeceu a homenagem e o diploma alusivo à data. Recuperando a história da instituição, disse que tudo começou durante a Revolução Farroupilha, no período regencial, em que um “rei menino era comandado por um grupo de regentes”. Conforme Cunha, esse foi um momento conturbado do Império, em que, concomitantemente com a revolta dos farroupilhas, pipocavam movimentos revoltosos no Pará, no Maranhão e na Bahia, onde a independência daquela província chegou a ser proclamada.
 
Cunha explicou ainda que a primeira força de segurança paralela ao Exército foi a Guarda Real, fundada em 1809, após a chegada da família real portuguesa. De acordo com ele, essas forças atuaram durante diversas décadas inclusive na Guerra do Paraguai em que a Brigada Militar integrou o Nono Batalhão de Voluntários da Pátria. Até 1892, quando foi batizada em definitivo a instituição militar gaúcha foi denominada Brigada Policial e Guarda Civil.

O coronel recordou ainda algumas das missões históricas da Brigada, além da Revolução Farroupilha: a Revolução de 30 e participação no ataque contra s forças militares de São Paulo, em 1932, no chamado Movimento Constitucionalista, em que a Brigada Militar, liderada pelo Coronel Aparício Borges, lutou na Batalha de Buri. Nesse período. segundo ele, a BM absorveu os corpos de bombeiros, junto aos municípios, e a Polícia Rodoviária Federal, a qual era administrada pelo Daer. De acordo com ele, em 2011 a Brigada realizou 115 mil prisões, sendo 24 mil em flagrante – 16 prisões por hora – e apreendeu 4 mil armas.

Fernando Cibelli de Castro (reg. prof 6881)