Presidência

MPT arquiva processo que investigava uso de elevadores na Câmara

Roberto Kraid Pereira  Foto: Ederson Nunes
Roberto Kraid Pereira Foto: Ederson Nunes (Foto: Ederson Nunes/CMPA)
O Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul (MPT-RS) arquivou o processo, aberto em fevereiro deste ano, que visava a investigar denúncia de que funcionários terceirizados estariam sendo proibidos de usar o único elevador em funcionamento na Câmara Municipal de Porto Alegre. De acordo com a denúncia, apresentada por servidor da Casa, o elevador de carga não estaria funcionando há meses, e os empregados terceirizados, da área de limpeza, teriam de transportar instrumentos de trabalho pelas escadas.

Após ouvir a Direção Geral da Casa, no dia 7 de março, o MPT-RS considerou satisfatórios os esclarecimentos prestados pelo diretor-geral da Câmara, Roberto Kraid Pereira, que negou a irregularidade. Pereira explicou que, em dezembro do ano passado, dois dos três elevadores do prédio estragaram e ficaram dois dias em manutenção. Neste período, em caráter excepcional, segundo ele, foi permitido o uso para carga e descarga do elevador social que permaneceu em funcionamento.

Apesar da foto anexada à denúncia mostrar uma placa fixada no setor dos elevadores dizendo “proibido carga e descarga”, esclareceu o diretor, os dizeres já estavam no local antes mesmo dos dois elevadores estragarem. No entanto, os três elevadores da Câmara voltaram a funcionar normalmente já no início deste ano. "Só há restrição para o uso de carga em apenas um dos três elevadores existentes na Casa, devido à sua limitação de pesagem. Nos outros dois elevadores, não há restrição para uso, desde que respeitados os limites de carga", explicou Pereira.

Texto: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)