Museu Joaquim Felizardo deve reabrir até outubro
A Comissão de Educação, Cultura, Esportes e Juventude (Cece), representada pelas vereadoras Clênia Maranhão (PPS) e Neuza Canabarro (PDT), visitou nesta sexta-feira (1º/6) o Museu de Porto Alegre Joaquim José Felizardo. Localizado na Rua João Alfredo, 582, Bairro Cidade Baixa, o museu está em reformas desde maio de 2006 e deverá ser reaberto até outubro deste ano, totalmente revitalizado.
Conforme informado durante a visita da Cece, já foram empregados nas obras de recuperação cerca de R$ 300 mil. No final, os custos deverão alcançar R$ 400 mil. O museu funciona numa área de meio hectare e está instalado em uma casa construída em 1845. Seu acervo reúne um vasto material fotográfico, além de objetos do final do século XIX e início do século XX.
Segundo a diretora da instituição, Tereza Longhi, o acervo fotográfico conta com fotos de grande valor histórico que estão sendo catalogadas e deverão estar disponibilizadas ao público através de um banco de imagens inédito. Até o momento, já foram catalogadas 3 mil fotos e até a reabertura, esse número deverá chegar a 5 mil. Além disso, haverá exposições de longa duração com objetos dos séculos passados. Entre as propostas de revitalização está o pátio que será colocado à disposição do público.
Tereza Longhi pede que a população colabore fazendo doações de objetos antigos sobre a Capital, que poderão ser disponibilizados através dos telefones (51) 3226-7560 e (51) 3289-8090. Salienta que consta na reforma a sinalização adequada da localização do museu para a visitação.
O Secretário Municipal da Cultura, Sergius Gonzaga, informou que o museu também será dotado de sonorização ambiente e deverá apresentar uma mudança de concepção. Não será uma coisa morta e estática. O museu além de oferecer exposição de fotos e objetos terá uma fototeca e será um espaço interativo, garantiu.
Gonzaga adiantou que o Museu Joaquim Felizardo deverá abrir aos domingos. Clênia Maranhão, proponente da visita, disse que a Câmara Municipal deverá ajudar na divulgação desse espaço. Já Neuza Canabarro lembrou que o museu era um ponto de referência da cidade no período do governo Collares.
Vítor Bley de Moraes (reg. prof. 5495)