Durante período de lideranças da reunião da Comissão Representativa da Câmara Municipal de Porto Alegre, na manhã desta quinta-feira (13/01), os vereadores debateram sobre os seguintes assuntos:
TRAGÉDIA - Toni Proença (PPS) disse que o Brasil vive uma tragédia ainda maior do que anunciada. "São mais de 250 mortos, mas a perspectiva é de que haja ainda mais mortes", lamentou. Segundo Proença, não é apenas no Rio de Janeiro que a população está vulnerável a esse tipo de acontecimento. Porto Alegre precisa prestar atenção ao seu redor, temos dois morros ocupados irregularmente. "A nossa sorte é que os nossos morros são feitos de rocha e pedra e deslizam menos, mas isso não exime a nossa responsabilidade", afirmou ao registrar que é preciso regulamentação para esses moradores que vivem em áreas de risco. (ES)
TRAGÉDIA II - Adeli Sell (PT) reiterou que se fosse prefeito de Porto Alegre não hesitaria em seguir as recomendações dadas pelo vereador Toni Proença. "O que falta é fiscalização para regularizar as comunidades que se encontram em zonas perigosas", definiu. Segundo o vereador, em Porto Alegre, existem duas áreas que são iminentes de tragédias. "Não podemos nos omitir de enfrentar essa situação, assim como não podemos deixar que o lixo tome conta das ruas, pois eles também são motivo para enchentes", lembrou ao criticar que a municipalidade não tem cumprido a tarefa de recolher o lixo. (ES)
TRAGÉDIA III - João Dib (PP) disse estar chocado com a quantidade de mortos por causa das chuvas e deslizamentos de terras no Rio de Janeiro. "Quero me somar ao pronunciamento e preocupação do vereador Toni Proença (PPS) sobre a preocupação com a situação dos morros ocupados de forma desordenada. "Na década de 90, várias vezes chamei a atenção da prefeitura da Capital para as tomadas irregulares perto da avenida Tarso Dutra. Esse problema vem de anos, não podemos mais esperar para mudar essa situação que em Porto Alegre também é grave". Segundo Dib, na cidade não há sistema de drenagem, nem proteção para barrar as cheias. (ES)
CONSELHO João Antonio Dib (PP) elogiou a atitude do líder do PT, Mauro Pinheiro em ter se preocupado buscando informações sobre como funcionará e o que é o Imesf. Outra questão levantada por Dib é para saber quem pagou a publicação em jornais do município, do Conselho Municipal da Saúde, contra a criação do Imesf. Não tenho nada contra, só quero saber quem pagou a conta, afirmou. (RT)
ASSALTOS - Mauro Pinheiro (PT) fez um apelo ao governador Tarso Genro para que veja como melhorar a segurança em todo o Estado. Citou como exemplo o caso dos comerciantes dos bairros Rubem Berta e Jardim Leopoldina, que têm sofrido com os constantes assaltos. O vereador também fez um apelo para o prefeito José Fortunati para que, no retorno de suas férias, aplique os recursos recebidos do Pronasci na construção da Praça da Juventude, na Zona Norte, para oferecer opções de lazer, cultura e esporte para crianças e jovens. (CB)
SAÚDE - Dr. Raul Torelly (PMDB) disse que, nas administrações dos prefeitos José Fogaça e José Fortunati, foi duplicado o número de equipes de Saúde da Família, chegando hoje a quase 110. Na administração do PT, segundo ele, foram deixadas 54 equipes. Atualmente, de acordo com Dr. Raul, a luta é para criar o Instituto Municipal de Estratégia da Saúde da Família (Imesf). Na opinião do vereador, a fundação dará "mais agilidade e dinamismo" à saúde preventiva na Capital. (CB)
Regina Tubino Pereira (reg. prof. 5607)
Ester Scotti (reg. prof. 13387)
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
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Comissão Representativa / Comunicações