Plenário

Lideranças

No período de Lideranças da sessão de hoje (17/11) foram tratados os seguintes assuntos:

LAMARCA - José Ismael Heinen (Dem) elogiou decisão de uma juíza federal do Rio de Janeiro que concedeu liminar suspendendo a anistia e o pagamento de pensão ao ex-guerrilheiro Carlos Lamarca. Para o vereador, não é justo que a família de Lamarca, um capitão que deixou o Exército espontaneamente para se tornar guerrilheiro, receba dinheiro público. "A opção de deixar o Exército foi dele, ninguém o obrigou." Heinen concordou com o acordão da juíza, segundo o qual "é altamente questionável alocar receitas para pagamentos de anistias incompatíveis com a realidade nacional." (MAM)

PISO I - Carlos Todeschini (PT) destacou a paralisação dos professores do Estado que estão “em busca da garantia do piso nacional dos professores, questão básica e determinante para que o Brasil tenha um futuro”. Ele avalia ainda que, em meio a crise mundial, o Brasil tem oportunidade de se destacar e que tem condições de sair à frente como nação. “Mas o quesito educação é fundamental. Temos que investir no conhecimento em razão do futuro das nossas crianças e adolescentes”, disse. Segundo Todeschini, o governo Yeda precisa garantir o piso ao magistério, e caso seja provado que não há recursos o mesmo deve procurar auxílio federal para que seja complementada esta verba. (LO)

PEDOFILIA – Maristela Maffei (PCdoB) disse que o crime de pedofilia é “bárbaro”, e que aqueles que não denunciam esta prática são cúmplices. “O Congresso aprovou lei de ‘criminalização’. Agora, este passa a ser um crime avaliado com mais rigor”, informou. Para Maffei, o mais grave é que estes crimes são cometidos entre quatro paredes, até mesmo com mães, pais, padrastos e madrastas. “Muitas vezes não há denúncia. Vivemos uma série de crimes, como por exemplo neste final de semana no Paraná, onde um conhecido da família matou uma menina”, pondera. A vereadora destaca que tem que haver um “olhar de proteção e preocupação em instituições ‘sagradas’ como a família”, exemplifica. (LO)

PISO II – Carlos Comassetto (PT) disse que a situação da política na área de educação do governo Yeda é crítica. “Levou a categoria dos professores declarar greve para levar temas importantes à opinião pública. A categoria levantou esta discordância”, avalia. Para Comassetto, o piso proposto pelo governo Federal de R$ 950 reais é claro ao não incluir vantagens e benefícios. “E a governadora envia projeto à Assembléia Legislativa para que neste valor incidam as vantagens. Há um descaso com a educação e os educadores”, critica. Ele também afirmou que o prefeito da Capital não contesta o fechamento de turmas do ensino fundamental por parte do Estado. (LO)

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Leonardo Oliveira (reg. prof. 12552)