PLENÁRIO

Sessão ordinária / Comunicações e Lideranças

  • Vereador Mauro Pinheiro na tribuna
    Mauro Pinheiro (PL) (Foto: Ederson Nunes/CMPA)
  • Movimentação de plenário. Vereador Jonas Reis na tribuna
    Jonas Reis (PT) (Foto: Elson Sempé Pedroso/CMPA)

Nos discursos de Lideranças e Comunicações da sessão plenária desta segunda-feira (27/3), vereadores e vereadoras de Porto Alegre trataram dos seguintes temas:

CARRIS — Roberto Robaina (PSOL) se disse preocupado com o que chamou de desmonte da Carris. "Uma empresa antes reconhecida nacionalmente como uma empresa padrão do transporte público tem sido desmontada pelo governo”, criticou Robaina. De acordo com ele, lideranças sindicais estão sendo perseguidas por denunciar o desmonte da empresa promovido pelo Executivo da Capital. (J.S)

MOBILIDADE — Jessé Sangalli (CIDADANIA) falou sobre duas construções para melhorar a mobilidade de dois gargalos da cidade. O primeiro é a saída do túnel da Conceição, no sentido Centro-bairro. “Aquele local sofre com o estrangulamento de veículos, tanto de quem desce saindo do Rosário, quanto de quem está indo do Centro para a zona Sul”, disse. Segundo Jessé, os cálculos de mobilidade desta solução ajudam a minimizar o gargalo de mobilidade na saída do Centro de Porto Alegre. O vereador afirmou que encaminhou R$ 250 mil em emendas impositivas para a realização do projeto. (J.S)

SEGURANÇA — Alexandre Bobadra (PL) tratou sobre a segurança pública da Capital. Ele também comentou sobre o caso da professora assassinada por um aluno em sala de aula, em São Paulo. “Nossos jovens parecem estar sem limites”, destacou. Bobadra também ressaltou a necessidade da regulamentação da polícia penal no estado. (J.S)

EDUCAÇÃO — Mauro Pinheiro (PL) destacou a falta de vagas nas escolas infantis, de zero a três anos,  que chega a 6 mil crianças que não estão na escola por falta de vagas. Mauro deixou a Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (CECE) à disposição para debater  a pauta. “A gente vê que o município está fazendo um grande esforço e planejando o seu futuro sobre a educação”, enfatizou. (J.S)

ACOMPANHANTE — Pablo Melo (MDB) falou sobre o seu projeto na Câmara, a lei do acompanhante, que permite que mulheres levem um acompanhante da sua escolha em procedimentos médicos. Ele ressaltou a importância do projeto, citando o caso de um dentista que abusou da sua paciente durante consulta, em Viamão. Pablo ainda agradeceu pelo projeto aprovado, há algumas semanas, relativo ao autismo. (J.S)

AUTISMO — Cláudio Janta (SOLIDARIEDADE) comentou sobre a Capital ser pioneira em disponibilizar vagas especiais para crianças autistas. O vereador ainda comentou o caso de pessoas que gravaram vídeos confundindo o laço que é tido como símbolo do autismo com o símbolo da homossexualidade. “Vêm ignorantes fazer brincadeiras erroneamente. É inadmissível uma brincadeira com esse aspecto, na luta de pais e mães pelo diagnóstico dos seus filhos”, comentou. (EB)

SAÚDE — Jonas Reis (PT) ressaltou a falta de médicos em quatro unidades de saúde, que são a UBS Laranjeiras; UBS Chácara da Fumaça; UBS Wenceslau Fontoura e a UBS do bairro Mario Quintana. “Parece que o prefeito Melo dividiu a cidade em duas: tem uma parte da cidade que paga imposto e tem que ter políticas públicas. As partes populares não, bairros populares que se virem, vão consultar lá no Central de Consultas no Centro, e quem tem dinheiro não consulta”, afirmou. (EB)

SERIEDADE — Idenir Cecchin (MDB) rebateu a fala do vereador Jonas Reis (PT), dizendo que o parlamentar não foi de fato até as localidades. “O discurso do vereador Jonas é o famoso 'o que me disseram'", criticou Cecchin. Segundo ele, Jonas precisa confirmar as informações que fala antes de cobrar as secretarias. “Tem que ter seriedade para falar aqui”, disse.  (J.S)

ANIVERSÁRIO — Giovani Culau e Coletivo (PCdoB) falou sobre o aniversário de 251 anos de Porto Alegre e sobre a oportunidade de participar, pela primeira vez como vereador, da efeméride. Giovani comentou sobre a queda da capital no ranking do saneamento básico e sobre o desabastecimento da água, afirmando que os problemas de alagamento cresceram. Ele ainda citou a falta de vagas na Educação. “Muitos são os temas que nós aqui poderíamos falar desta cidade. Infelizmente, é marcada por profunda desigualdade. Desigualdade de gênero e de raça. Acredito profundamente que nós podemos apontar um novo futuro para nossa cidade”, falou. (EB)

Texto

Eduarda Burguez e Josué Garcia (estagiários de Jornalismo)

Edição

João Flores da Cunha (reg. prof. 18241)