PLENÁRIO

Sessão ordinária / Comunicações e Lideranças

  • Movimentação de plenário. Na tribuna, o vereador Idenir Cecchim.
    Movimentação de plenário. Na tribuna, o vereador Idenir Cecchim. (Foto: Fernando Antunes/CMPA - Uso público, resguardado o crédito)
  • Movimentação de plenário. Na tribuna, o vereador Jonas Reis.
    Movimentação de plenário. Na tribuna, o vereador Jonas Reis. (Foto: Ana Terra Firmino/CMPA - Uso público, resguardado o crédito)

Nos períodos de Comunicações e Lideranças da sessão ordinária da Câmara Municipal de Porto Alegre desta segunda-feira (07/04), os vereadores e as vereadoras de Porto Alegre pautaram os seguintes tópicos:

BULLYING - Rafael Fleck (MDB) relembrou a lei que institui a política antibullying nas instituições de ensino da Capital, que completou 15 anos desde sua sanção. “A lei, além de conceituar o bullying e estimular a identificação de casos, deu direcionamentos para que o município tomasse para si uma política unificada de mapeamento e de protocolos a serem tomados na prática nas escolas”, explicou. Ele propôs uma atualização para inserir um selo de combate ao bullying nas escolas para incentivar práticas anti-bullying, além de “reacender" este debate na Comissão de Educação, “para tornar a escola um ambiente mais seguro para todos”. (BPA)

SAÚDE - Alexandre Bublitz (PT) celebrou o Dia Mundial da Saúde, comemorado nesta segunda-feira, e destacou os desafios da saúde pública de Porto Alegre. “O presente que estamos encontrando hoje dentro da nossa política em Porto Alegre é um presente de desfinanciamento do SUS, o sucateamento da saúde pública, o investimento cada vez menor, mais emergências lotadas, a falta de valorização dos profissionais de saúde e, como consequência, temos a precarização de todo sistema público de saúde”. (LP)

CRÍTICA - Jonas Reis (PT) criticou o prefeito Sebastião Melo por ingratidão ao governo federal em relação aos incentivos econômicos à cidade devido à enchente de maio, em especial à questão do corredor humanitário da Estação Rodoviária, onde será reconstruída a passarela de acesso. Ele ainda citou a isenção de imposto de renda para quem receber até R$ 5 mil por mês, que está em trâmite no Congresso Nacional, como exemplo de estímulo à economia. “O que o governo Melo fez para injetar dinheiro em Porto Alegre? Nada. Injeta dinheiro direto em comunicação de empresa, milhões de reais em comunicação para aparecer o chapéu de palha em tudo que é canal de televisão, mas não parece lá 300% de lotação nas emergências da Capital”, afirmou. (BPA)

RESPOSTA - Idenir Cechim (MDB) respondeu a fala do vereador Jonas Reis (PT) e afirmou: “ele não sabe como foi feito, não sabe quantas toneladas de pedras precisou para fazer, não sabe o bem que fez esse corredor. Conseguiu tirar o lixo da cidade, conseguiu dar acesso a Porto Alegre com o interior do Estado e ainda vem aqui, com a maior cara de pau, dizer que o Lula pagou”. Ele criticou o governo Lula, afirmando que este enfrenta grande rejeição e que o projeto de isenção do imposto de renda é para o próximo governo, “que não vai ser o Lula”. (BPA)

PASSARELA - Jessé Sangalli (PL) explicou que a Prefeitura já abriu a licitação para nova passarela em frente a Estação Rodoviária da Capital e que a derrubada da antiga passarela foi uma necessidade perante um “evento extremo”. Ele ainda criticou o grande tráfego de veículos na região, que deveria ser uma área calma para pedestres e sugeriu: “a ideia seria fazer a inversão do primeiro trecho da Avenida Garibaldi, de modo que os veículos que estão descendo possam retornar na contramão, pegar a esquerda da Voluntários e cair novamente na Castelo Branco, sem passar pela rodoviária”, disse. (BPA)

PARTIDÁRIO - Moisés Barboza (PSDB) afirmou que seu partido tem sido alvo de especulações sobre seu destino. “Muitos que torcem, antecipam o fim do PSDB terão que morder sua língua ou reavaliar seus posicionamentos”. Ele explicou que o partido está passando por mudanças mas que permanecerá pelo “caminho  equilibrado, sem raiva e sem ataques”, em frente a “um país polarizado, em que a maior parte de seus agentes se preocupam com as vilanizações e nas mobilizações de suas bolhas eleitorais”. (BPA)

Texto

Brenda Andrade e Laura Paim (estagiárias em Jornalismo)

Edição

Andressa de Bem e Canto (reg. prof. 20625)