PLENÁRIO

Sessão ordinária / Comunicações, Grande Expediente e Lideranças

  • Movimentação Plenário
    Adeli Sell (PT) (Foto: Fernando Antunes/CMPA)
  • Movimentação de Plenário
    Idenir Cecchim (MDB) (Foto: Gabriel Ribeiro/CMPA)

Nos discursos de Comunicações, Grande Expediente e Lideranças da sessão ordinária desta segunda-feira (27/11), vereadores e vereadoras de Porto Alegre trataram sobre os seguintes temas:

GUAÍBA - Adeli Sell (PT) falou sobre as embarcações que chegaram ao Guaíba com os casais de açorianos. Questionou antigas administrações municipais em relação a ações planejadas para a invasão do rio adentro. “Se a Rua da Praia ainda é conhecida com este nome, é porque o Guaíba chegava além da Rua 7 de Setembro”, disse. Segundo o vereador, os territórios foram ocupados por prédios públicos, portanto as administrações públicas têm responsabilidade sobre isso. Falou ainda que são discutidas na cidade as ocupações na Orla, e o que se quer para Porto Alegre é a edificação, o que acaba mudando a paisagem. (EB)

TRÁFEGO - Jessé Sangalli (Cidadania) disse que, em todos os fins de tardes, observa-se um grande congestionamento na Av. Castelo Branco. De acordo com ele, há uma demora excessiva para cruzar o entroncamento, por conta de uma "desinteligência urbana". Segundo Jessé, na região é possível fazer pequenas alterações, como a eliminação do semáforo da Av. Sertório com a rua Voluntários da Pátria, o que pode minimizar os congestionamentos, ao inverter o sentido “da trincheira inferior à rua Voluntários da Pátria e fazer um pequeno desvio por debaixo do viaduto das pessoas que estão vindo da Av. Castelo Branco”,  disse. (J.S)


REPÚDIO - Lourdes Sprenger (MDB) falou sobre os cursos disponibilizados pela Escola do Legislativo da Casa. Ressaltou ainda a sua moção de repúdio ao vereador do município de Fazenda Vila Nova, Léo Mota (PDT), que teria defendido a morte de animais que incomodam vizinhos. (EB)

MORADIA - Conselheiro Marcelo (PSDB) prestou solidariedade ao Movimento Barcelona, que aguarda a venda do antigo prédio da Smov para que se criem moradias. “Agora, iria sair a venda desse imóvel para poder fazer a construção desse residencial, e infelizmente, através de uma ação, foi deferida a suspensão do leilão”. Para o vereador, a ação prejudica as 250 famílias que aguardavam pela moradia. (J.S)

STF - Tiago Albrecht (Novo) comentou sobre a indicação do presidente Lula (PT) de Flávio Dino para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF). “Esperamos que o Senado seja ativo e altivo e barre essa indicação”, disse. O vereador mencionou ainda o vazamento de um áudio atribuído ao deputado federal André Janones (Avante) e afirmou que o deputado deve ser cassado e sofrer processo criminal. (EB)

PIX - Jonas Reis (PT) questionou o pedido de PIX do prefeito Sebastião Melo (MDB) para seus assessores, para ajudar no período de enchente da cidade. Segundo Jonas, “o dinheiro no caixa da Prefeitura não vira política pública”. Para ele, o prefeito foi omisso durante as enchentes da semana passada. O vereador também criticou a falta de políticas públicas para a cidade. (J.S)

V
ALE-REFEIÇÃO - Roberto Robaina (PSOL) afirmou que fez uma denúncia quando soube que o prefeito Sebastião Melo utilizou a chave pix de um assessor. Segundo Robaina, o assessor José Francisco Vieira de Moura teria envolvimento em um esquema de roubo de vale-refeição, e foi condenado em 2010 a dois anos de prisão. (EB)

VAQUINHA - Idenir Cecchim (MDB) falou que a divulgação pelo prefeito Sebastião Melo foi uma vaquinha solidária de dinheiro particular. Segundo Cecchim, deve-se ter muito cuidado com as acusações que são feitas. “Quando a gente fala da reputação de pessoas, nós temos que ter cuidado”, disse. (EB)

MORAL - Jessé Sangalli (Cidadania) criticou a fala do vereador Jonas Reis, afirmando que as eleições de 2024 já começaram. “Eles fazem parecer que atos de solidariedade são corrupção”, disse. Jessé destacou as notícias veiculadas nas últimas horas sobre o deputado federal André Janones, que supostamente estaria promovendo rachadinha em seu gabinete. “A regra moral deles (esquerda) só vale para um lado”, afirmou.   (J.S)

INCLUSÃO - Comandante Nádia (PP) afirmou que houve violação de direitos no vestibular da UFRGS, citando um caso em que um estudante tetraplégico foi colocado de lado, pois a organização não estava preparada para receber uma pessoa com deficiência. “Se realmente existe a tentativa de inclusão, que ela seja verdadeira”, disse Nádia. Ainda sobre a educação, a vereadora relatou que a Justiça determinou a suspensão das escolas cívico-militares no Rio Grande do Sul. (EB)

RESPOSTA - Roberto Robaina (PSOL) rebateu as falas do líder do governo, vereador Idenir Cecchim, após ser chamado de “urubu”. Robaina disse que Cecchim é presidente de uma CPI que tenta sabotar o processo a todo o momento. “Nós vamos ter um relatório que vai mostrar que teve cartel na Secretaria de Educação, desvio de milhões em recursos públicos que foram para a secretaria”. Segundo o vereador, Cecchim tem medo da investigação. (J.S) 

VALÃO - Biga Pereira (PCdoB) comentou sobre uma criança de 8 anos, autista, que caiu em um riacho que estava transbordando e morreu afogada, no bairro Glória. Segundo Biga, os moradores solicitaram a limpeza do valão há mais de um ano, e o prefeito Sebastião Melo compareceu ao velório da criança. “Isso é uma tragédia anunciada, há mais de ano pedindo providências”, relatou. (EB)

VOTOS - Mari Pimentel (Novo) criticou a Prefeitura, apontando falhas na ajuda às pessoas atingidas pelas enchentes nas Ilhas. “O que nós temos são áudios de mães dizendo que a assessora do prefeito está dizendo que eu estou comprando votos”, disse Mari. (J.S)

AJUDA - Pablo Melo (MDB) afirmou que mais de 80 famílias receberam uma parcela dos R$ 700 de estadia solidária, 240 famílias já estão com o cartão no valor de R$ 3 mil e serão entregues mais de 400 cartões essa semana. Sobre o PIX, Pablo Melo disse que foi aberta uma “vaquinha” para ajudar as pessoas que sofrem com as enchentes. “Qual o problema?”, questionou.

ICMS - Cláudio Janta (Solidariedade) falou sobre o projeto de auxílio aos atingidos pela enchente e afirmou que a iniciativa está funcionando, e disse que muitas pessoas estão pegando seus cartões e comprando novamente seus bens. Ressaltou ainda que não chegoaram recursos da União ou do estado até o momento. Janta comentou sobre a proposta do governo do estado de aumento do ICMS em 19,5%: “quem vai pagar este aumento, novamente, é o povo”, disse. (EB)


FUTURO - Moisés Maluco do Bem (PSDB) discordou da fala do vereador Cláudio Janta. De acordo com Moisés, no futuro, os recursos federais serão baseados na média da contribuição do estado. O vereador disse que o governador Eduardo Leite fez certo ao estudar melhor a reposição do ICMS. Ele também respondeu a vereadora Biga Pereira e disse lamentar que a vida de um menino vire disputa eleitoral e pauta na tribuna da Câmara. (J.S)

Texto

Eduarda Burguez e Josué Garcia (estagiários de Jornalismo)

Edição

João Flores da Cunha (reg. prof. 18241)