PLENÁRIO

Sessão ordinária/ Grande Expediente e Lideranças

Sessão Ordinária em Modo Remoto.
Sessão ordinária aconteceu de forma remota (Foto: Fernando Antunes/CMPA)

Em período de Grande Expediente e Lideranças da sessão ordinária da Câmara Municipal de Porto Alegre desta segunda-feira (05/05), os parlamentares de Porto Alegre abordaram os seguintes tópicos:

ENCHENTE - Hamilton Sossmeier (PODE) relembrou a maior cheia do Rio Grande do Sul, no marco de um ano do ocorrido. Ele agradeceu aos voluntários e entidades que se uniram para realizar resgates, doações, entre outros projetos sociais. “Reconstrução material se faz com recursos, mas reconstrução da esperança só se faz com amor e dedicação. Porto Alegre carrega cicatrizes, mas também carrega exemplos”, disse. (BPA)

PROJETO - Jessé Sangalli (PL) destacou a importância da criação de um projeto de lei que permita votações remotas em situações excepcionais ou de calamidade na Câmara Municipal. “A necessidade de uma lei para podermos ter a possibilidade de fazer online a sessão. Para que a gente possa votar online, mas não discursar. Acho que é importante, porque cada vez que acontecer algo inesperado, vamos ter que deixar de votar algo que é importante para o município?”, observou. (LP)

CRÍTICA - Jonas Reis (PT) criticou as falas do governador Eduardo Leite, em que afirma que as obras de prevenção às cheias devem iniciar em 2026. “Não é só a vida das pessoas, é também a própria roda da economia que está sendo travada, porque um governador que se preste deveria deixar de ficar viajando por aí, passeando por tudo que é canto, ele deveria fazer política pública de verdade”, apontou. Por fim, afirmou haver descaso por parte do prefeito Sebastião Melo no tópico de proteção às enchentes. “Está tudo sem nenhum tipo de obra, não tem nenhuma proposta para as casas de bombas”, afirmou. (BPA)

PREVENÇÃO - Aldacir Oliboni (PT) questionou a falta de investimento para a prevenção de uma nova enchente na Capital. “O Governo Federal liberou mais de R$ 80 bilhões para o Estado do Rio Grande do Sul e uma parte coube a Porto Alegre. Por que Porto Alegre não fez os projetos que segundo o governador a cidade não entregou? Seja projetos para a construção dos postos de saúde ou para resolver a transferência e a construção de novas moradias para a população atingida”. (LP)

BIODIVERSIDADE - Giovani Culau (PCdoB) manifestou-se contra a ameaça à biodiversidade devido a especulação imobiliária e a favor dos moradores da Restinga, que enfrentam o risco de despejo por reintegração de posse, além do desmantelamento de uma área florestal de cerca de 150 hectares no bairro. “Neste momento são hectares e hectares da nossa cidade ameaçados, ameaçada a biodiversidade da nossa cidade para dar espaço para empreendimentos imobiliários de luxo”, pontuou. (BPA)

Texto

Brenda Andrade e Laura Paim (estagiárias de Jornalismo)

Edição

Andressa de Bem e Canto (reg. prof. 20625)