Sessão ordinária / Lideranças
Juliana de Souza (PT) (Foto: Johan de Carvalho/CMPA - Uso público, resguardado o crédito obrigatório) Vera Armando (PP) (Foto: Júlia Urias/CMPA - Uso público, resguardado o crédito obrigatório)
Em período de Lideranças da sessão ordinária da Câmara Municipal de Porto Alegre desta quarta-feira (14/05), os parlamentares de Porto Alegre abordaram os seguintes tópicos:
MULHERES - Vera Armando (PP) parabenizou os deputados estaduais que votaram a favor da recriação da Secretaria Estadual de Políticas para Mulheres e afirmou ser “um grito de urgência em meio ao silêncio ensurdecedor do estado diante do feminicídio que avança”. Por fim, criticou: “quando uma mulher é assassinada, não é apenas uma vítima que tombou, é o fracasso de uma sociedade inteira, estamos há 10 anos sem uma secretaria específica para enfrentar os desafios e violências sofridas pelas mulheres”. (BPA)
FEMINICÍDIO - Juliana de Souza (PT) defendeu a recriação da Secretaria Estadual de Políticas para as mulheres, “para que possamos, com políticas públicas, enfrentar a realidade de epidemias generalizadas de feminicídio e violência contra as mulheres no nosso estado”. A vereadora ressaltou a importância dessas políticas para as mulheres, e que isso assegura que elas tenham geração de renda e independência financeira para que possam quebrar o ciclo de violência. (GC)
AMBIENTAL - Paulo Brack (PSOL) criticou a ineficiência do Conselho Municipal de Meio Ambiente (COMAM) na fiscalização e aplicação das leis ambientais no município. “O Conselho é uma vergonha, que não se reúne há quase meio ano. Lembrando que a presença de um conselho que funcione é requisito para qualquer licenciamento municipal, o que não vem sendo feito. E, inclusive, vamos contestar todos esses licenciamentos que vêm sendo feitos em Porto Alegre.” (LP)
PARTIDÁRIO - Moisés Barboza (PSDB) discursou sobre as movimentações políticas no seu partido. Ele considerou “incoerente” os políticos que fazem parte do partido e discursam a favor do governo do presidente Lula. “Como que eu vou criticar a polarização se eu for aderir a um dos polos? Me parece uma nítida incoerência”, explicou. Ele finalizou afirmando que segue filiado ao partido, que também manterá aliança com o Podemos. (BPA)
CRÍTICA - Jonas Reis (PT) repudiou o governador Eduardo Leite pela veiculação do recente documentário “Todos Nós por Todos Nós”. Além disso, ele citou que a bancada do PT acionou o Ministério Público para investigar o uso indevido de R$ 28 milhões para a produção do documentário, alegando ser autopromoção.“Se a gente assistir um filme hoje em várias salas de cinema do Brasil, vai estar lá o trailer pago com o dinheiro do contribuinte estadual, aparecendo o Leite como protagonista.” (GC)
GOVERNO - Coronel Ustra (PL) repercutiu as críticas feitas pela primeira-dama brasileira, Janja da Silva, ao aplicativo TikTok em encontro com Xi Jinping, presidente chinês e país de origem do aplicativo. “O atual presidente tem que estar remendando as conversas da sua esposa para que o Brasil não seja envergonhado perante o cenário internacional. Isso não acontecia com a primeira-dama anterior, que todos nós reconhecemos o trabalho, Michele Bolsonaro, que muito fez pelas pessoas mais necessitadas do nosso país.” (LP)
DEFESA - Erick Dênil (PCdoB) expressou seu apoio à visita do presidente Lula à China. “O Lula está de parabéns por tomar essa iniciativa, criar relações comerciais com o mundo inteiro e dar exemplo de como um presidente e um chefe de estado devem se comportar perante as relações internacionais”. Ainda criticou as falas dos vereadores Coronel Ustra e Mariana Lescano sobre liberdade de expressão. “A nossa liberdade de expressão não pode atacar o Estado Democrático de Direito, o que foi feito aqui pelos dois vereadores. Foi um ataque profundo à democracia e uma apologia clara à ditadura militar no Brasil”, disse. (BPA)