PLENÁRIO

Sessão ordinária / Lideranças

  • Na tribuna a vereadora Mari Pimentel
    Mari Pimentel (Novo) (Foto: Fernando Antunes/CMPA)
  • Na tribuna o vereador Airto Ferronato
    Airto Ferronato (PSB) (Foto: Fernando Antunes/CMPA)

Nos discursos de Lideranças da sessão ordinária desta quarta-feira (10/5), vereadores e vereadoras de Porto Alegre trataram sobre os seguintes temas:

CABEAMENTO – Cassiá Carpes (PP) disse que participou de uma reunião com a secretária municipal de Parcerias, Ana Pellini, para analisar a viabilidade técnica da implementação da lei de cabeamento subterrâneo na cidade, fruto de um projeto de sua autoria e da vereadora Fernanda Barth (PODE). Cassiá destacou que é necessário estabelecer diretrizes para a execução da lei, “visto que a ideia do governo é iniciar pelos estudos da denominada 'rede lógica', que são das operadoras de telefonia e TV a cabo”, apontou. (J.S)

FIOS – Airto Ferronato (PSB) falou sobre os cabos de luz que estão em desuso, nos postes de Porto Alegre. “A nossa cidade está feia e perigosa, por conta desses fios soltos por aí”, disse. O vereador contou que já ocorreram acidentes, com quedas dos fios que estão acumulados nos postes de luz, afirmando que eles podem machucar os cidadãos do município. Ferronato cobrou o cumprimento de uma lei que teve origem em projeto de sua autoria, a qual obriga a retirada dos fios em desuso nos postes da cidade. (VG)

GASTOS – Fernanda Barth (PODE) comentou sobre os gastos do governo Lula (PT) até o momento. Segundo a vereadora, enquanto o trabalhador ganha R$ 18,00 de aumento no salário mínimo, o governo vive de luxo e de esbanjar mordomia em cartões corporativos. “Este é o governo que mente se preocupar com os pobres e com quem ganha menos, este é o governo que quer poder e concentração de riqueza e renda na mão do seu partido”, disse. (EB)

EDUCAÇÃO – Jessé Sangalli (Cidadania) afirmou que a educação não pode ser pensada de forma simples, pois representa a emancipação do cidadão. “Na minha opinião, um dos principais problemas que nós temos na educação, que impossibilita a emancipação do cidadão, é a aprovação automática", disse. Outro problema destacado por ele é o que chamou de "industrialização da inclusão”, que estaria gerando distorções que dificultam o aprendizado. Ele também criticou o método de alfabetização, afirmando que está sendo insuficiente.  (J.S)

TELAS – Mari Pimentel (Novo) falou sobre uma visita da Comissão de Economia, Finanças, Orçamento e do Mercosul (Cefor) ao Tribunal de Contas para apurar a compra de telas interativas pelo custo de R$ 6 milhões. Um valor que, segundo a vereadora, foi gasto sem licitação e acima do que foi praticado em outras cidades. Mari convidou os seus colegas parlamentares a visitarem as escolas para verificar se realmente estas telas e todo o material pedagógico comprado estão sendo devidamente utilizados. “Faltam 6 mil vagas para a educação e nós recebemos dinheiro do governo federal para cada criança ir para a escola", disse, afirmando que a situação representa um "tapa na cara" para a população municipal. (EB)

CONTAS – Roberto Robaina (PSOL) falou sobre a visita da Cefor ao Tribunal de Contas, e afirmou que tem acompanhado desde o ano passado as aquisições da Secretaria Municipal de Educação (Smed). Robaina disse que são compras suspeitas, sem nenhum planejamento e que há apontamentos do Tribunal de Contas de aquisições com superfaturamento. “Nós precisamos fiscalizar. Não é possível que o município gaste R$ 14 milhões sem necessidade e depois gaste mais R$ 6 milhões sem a explicação. Por isso que fizemos essa reunião e vamos seguir fiscalizando esse assunto”, afirmou. (EB)

CHROMEBOOKS – Prof. Alex Fraga (PSOL) reforçou as palavras da vereadora Mari Pimentel em relação à educação do município. Segundo ele, a Smed está adquirindo uma enorme quantidade de chromebooks, e esses equipamentos não foram solicitados pelas escolas, mas estão sendo direcionados a elas por decisão das equipes técnicas da Smed. O vereador ainda afirmou que a Câmara tem o dever de fiscalizar a situação. (J.S)

MÃES – Biga Pereira (PCdoB) falou sobre o Dia das Mães, afirmando que é um momento de esperança e de debates como a equiparação de salários entre homens e mulheres. A vereadora ressaltou que as mães pedem “licença” para cuidar de seus filhos e sofrem sobrecarga por serem mães. “Tudo é político quando se é mãe. Deixo a todas meu abraço com a certeza de que continuaremos juntas perseguindo nossos sonhos e travando nossas lutas pelo reconhecimento da maternidade como uma função social”, afirmou. (EB)

FAMÍLIA – Cláudio Janta (Solidariedade) comentou sobre o discurso da vereadora Biga Pereira (PcdoB), referente ao Dia das Mães, que, segundo Janta, o fez lembrar de um projeto de sua autoria, que garante que as escolas infantis do município adotem o Dia da Família, para incluir alunos que não possuem pais e evitar a exclusão em datas comemorativas, como o Dia das Mães. (J.S)

SAÚDE – O vereador Aldacir Oliboni (PT) criticou as decisões do governo municipal sobre a terceirização da atenção básica. Ele citou a volta do programa Mais Médicos, do governo federal, e afirmou que “o município vai ter que optar se adere ao programa Mais Médicos, ou não. Nessa adesão, haverá mais 56 médicos”. Oliboni destacou que o programa “Médicos pelo Brasil”, do governo federal anterior, ofereceu o serviço de 22 médicos. Ele disse ainda que o governo municipal deveria aportar um complemento de R$ 1.100 por mês para cada um desses médicos, mas "até hoje o governo municipal não pagou, está dando calote". (VG)

PARABÉNS – Alexandre Bobadra (PL) fez referência à "dupla jornada" de mulheres e parabenizou a todas as mães pelo seu dia, a ser celebrado no próximo domingo (14). “Aquela pessoa que nos deu à luz, nos levou para o colégio e nos deu o primeiro banho. Em nome de todas as mães do nosso Brasil, um beijo no coração e um feliz Dia das Mães”, disse. (EB)

Texto

Eduarda Burguez, Josué Garcia e Vinicius Goulart (estagiários de Jornalismo)

Edição

João Flores da Cunha (reg. prof. 18241)