Plenário

Sessão Ordinária / Lideranças

  • MOvimentação de plenario.
    Vereador Cláudio Janta (SD) (Foto: Tonico Alvares/CMPA)
  • MOvimentação de plenario.
    Vereador Cassiá Carpes (PP) (Foto: Tonico Alvares/CMPA)

Nesta quarta-feira (6/11), vereadoras e vereadores da Câmara Municipal de Porto Alegre abordaram os seguintes temas em Lideranças, durante manifestações na tribuna do Plenário Otávio Rocha, na sessão ordinária:

ANEXAÇÃO – Cassiá Carpes (PP) lembrou que, como deputado estadual, por duas vezes foi presidente da Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa. Durante estas oportunidades, destacou, foi elaborada lei versando sobre a criação, incorporação, fusão, anexação ou desmembramento de municípios. Cassiá destacou o fato de que, na época, como não havia GPS, era o Exército quem fazia as medições necessárias, e citou exemplo de área que pertencia a Capela Santana, mas que, em acordo, foi desmembrada e anexada a São Sebastião do Caí. “O que o Governo Federal quer fazer agora vem de encontro ao que já fazíamos”, disse. “Se quiser fazer aqui no Estado, já tem lei.” (HP) 

FUNCIONALISMO – “O desastroso governo Bolsonaro quer desconstituir o estado brasileiro”. Ao fazer esta afirmação, em referência à conjunto de medidas anunciadas na terça-feira (5/11) pelo governo federal, Engenheiro Comassetto (PT) lamentou a “perseguição ao funcionalismo e à estrutura pública nacional”. Conforme o vereador, “os defensores do estado mínimo colocam todas as culpas na estrutura pública por suas incapacidades administrativas”. Comassetto também criticou a realização de leilão do Pré-sal pelo sistema de Cessão Onerosa e defendeu o retorno ao sistema de Regime de Partilha. “Não adianta reclamar da falta de dinheiro e entregar para a iniciativa privada as riquezas do país.” (HP) 

MERCADO – Adeli Sell (PT) disse que o governo municipal vem usando “subterfúgios pouco republicanos” em relação ao Mercado Público. “Estamos insistindo que se faça conveniamento com a Associação dos Mercadeiros”, salientou. “De comum acordo, a prefeitura e donos de bancas façam gestão compartilhada, e não uma concessão para uma única pessoa”, completou. O vereador informou ainda que se está fazendo abaixo-assinado defendendo esta ideia. “O povo está aderindo. Se for necessário um guindaste para levar para a sala do prefeito, farei isto.” Ainda em relação a este assunto, Adeli criticou o titular da Secretaria Municipal de Parceiras Estratégicas, Thiago Ribeiro: “Pessoas que não conhecem a cidade desrespeitam o seu povo”. (HP)   

MERCADO II – Felipe Camozzato (Novo) disse que existem motivos para a desordem e o desconforto existente entre os permissionários de bancas no Mercado Público. “Vejo muita gente fazendo mau uso de informações sobre o que se pretende com o projeto”, salientou. “São informações falsas. Não é privatização, é concessão”, falou o vereador sobre a proposta do Executivo. “Existe uma disputa de interesses políticos, e falta a verdade”, completou ainda Camozzato. Conforme ele, com o mau uso das informações, algumas pessoas instigam os permissionários a serem contra a proposta e não ajudam a melhorar o edital de concessão. “Isso não é produtivo para ninguém. Nem para a cidade, nem para os permissionários.” (HP)

IMPOSTOS - “A população, unida, conseguiu fazer o governo do estado recuar na questão do IPVA”, saudou Cláudio Janta (SD), ao informar que “ele (governo) queria que todos os veículos pagassem o imposto em janeiro - não permitindo o parcelamento”. Janta citou a questão do ICMS e a continuidade do “benefício ao mau arrecadador”. Segundo ele, “as empresas se apropriam do ICMS” e, a partir disso, “temos os devedores que, de quatro em quatro anos, têm o benefício de não pagar os juros e as multas”. O vereador destacou, no entanto, que se o cidadão atrasar o pagamento da luz ou da água, "não terá regalia nos impostos e, automaticamente, sofrerá cortes”. (BSM)

Texto

Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)
Bruna Schlisting Machado (estagiária de Jornalismo)

Edição

Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)