PLENÁRIO

Sessão ordinária / Lideranças

  • Movimentação de plenário. Na foto, a vereadora Atena Roveda.
    Movimentação de plenário. Na foto, a vereadora Atena Roveda. (Foto: Ana Terra Firmino/CMPA - Uso público, resguardado o crédito obrigatório)
  • Movimentação de plenário. Na tribuna, a vereadora Vera Armando.
    Movimentação de plenário. Na tribuna, a vereadora Vera Armando. (Foto: Ana Terra Firmino/CMPA - Uso público, resguardado o crédito obrigatório)

Em período de Lideranças da sessão ordinária da Câmara Municipal de Porto Alegre desta quarta-feira (30/04), os parlamentares de Porto Alegre abordaram os seguintes tópicos:

MULHERES - Vera Armando (PP) mencionou o aumento da violência contra a mulher no Brasil, na data que marca o Dia Nacional da Mulher. Ela considerou que, apesar de alguns avanços, os dados ainda "gritam que o que temos feito ainda é insuficiente, é ineficaz. Quantas mulheres morreram mesmo sob medida protetiva? Quantas foram assassinadas mesmo com seus agressores usando tornozeleira eletrônica?”. A vereadora listou os números da violência na Capital e afirmou que faltam investimentos. “Estamos vendendo eficiência, enquanto a estrutura desmorona. Se queremos salvar vidas, precisamos de investimento real, contratação de efetivos, equipamentos funcionando, atendimento 24 horas de verdade”, pediu. (BPA)

INSS - Fernanda Barth (PL) repercutiu a investigação de fraude e desvio de R$ 6,3 bilhões dos aposentados no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). “O governo perdulário, esbanjador do Lula deixou acontecer um rombo, uma fraude, um roubo aos aposentados de mais de R$ 6 bilhões em cima daqueles que ganham menos. Nada de novo desse desgoverno do que roubar sistematicamente quem é mais vulnerável e ganha menos”. (LP)

ENCHENTE - Mariana Lescano (PP) relembrou as cheias que devastaram o Estado há cerca de um ano. Ela afirmou que foram os homens conservadores, “que a esquerda tanto critica”, que estiveram na linha de frente para o resgate das pessoas e não os “afeminados”. Também afirmou que “armas salvam vidas, especialmente nas calamidades”, citando a necessidade do uso armas para os resgates durante a noite. Finalizou dizendo que foram os voluntários e empresários que fizeram com que a tragédia fosse menor. (BPA)

TRABALHO - Natasha Ferreira (PT) apoiou as manifestações trabalhistas previstas para o dia 1° de maio e criticou a Companhia Zaffari por desincentivar o ato. “Em Porto Alegre, estamos vendo a rede Zaffari tentar boicotar a paralisação dos trabalhadores. Amanhã, o Grupo Zaffari estará oferecendo lanche especial, cerca de R$ 20,00 para que os trabalhadores não participem da greve. Isso mostra como o regime capitalista não pensa no trabalhador. Trabalhadores que têm condições precárias, vivem situações insalubres e convivem com o assédio moral”. (LP)

IST - Atena Roveda (PSOL) explicou sobre a importância da conscientização e tratamento do HIV e AIDS. “Existem pessoas que morrem, deixam essa vida, sem saber se de fato viviam ou não com o vírus”, disse. Ela ressaltou que, atualmente, mulheres cisgênero são o grupo que mais convive com o vírus. “Muitas descobrem que têm o vírus no pré-natal, porque engravidam. Como que uma mulher descobre? Como que chega nela?”, questionou. De acordo com Atena, o Movimento Mães da Resistência lançou em Porto Alegre uma cartilha para falar sobre o HIV e as famílias que convivem com ele. (BPA)

RESPOSTA - Ramiro Rosário (NOVO) respondeu à vereadora Natasha Ferreira (PT) acerca das manifestações trabalhistas contra o Grupo Zaffari. “Quando eles falam aqui em dia do trabalhador, normalmente eles abraçam apenas a causa de alguns sindicatos que nada mais são que ‘currais’ eleitorais da esquerda. Trabalhador de verdade, eu nunca vi PT, PCdoB e PSOL defender. Até mesmo porque eles são os primeiros a levantar as mãos e apontar, a criticar aqueles que são trabalhadores, os pequenos empreendedores, os médios e grandes que não têm folga, não têm feriado, seja no frio ou no calor, estão lá. Trabalhando para colocar o pão na mesa, garantir o sustento e a dignidade dos seus”. (LP)

EDUCAÇÃO - Rafael Fleck (MDB) comentou a resolução que regulamenta os critérios para transferência automática dos recursos financeiros aos municípios para a manutenção de novas turmas de Educação Infantil, a partir de 2025. “Eu entendi que essa resolução nada mais é do que ampliar o atendimento na área da Educação Infantil, em todo território nacional, já que esse é um problema de todo nosso país, não só um problema isolado de Porto Alegre e da região metropolitana”. Relatou que a Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (Cece) vem debatendo o tópico em suas reuniões. (BPA)

CRÍTICA - Jonas Reis (PT) criticou o pronunciamento do vereador Ramiro Rosário (NOVO) e defendeu as manifestações trabalhistas previstas para a próxima quinta-feira. “Vem falar mal de sindicato, mal de trabalhador, de mobilização popular, parece que ele vive em um mundo à parte. Parece que ele não entende que o trabalhador vive do próprio salário, que o trabalhador do Zaffari não tem o salário de R$ 23 mil, por isso que tem que lutar contra uma jornada exploratória, porque não tem uma jornada dois por um como vossa excelência tem. É uma vergonha um parlamentar não defender o trabalhador”. (LP)

Texto

Brenda Andrade e Laura Paim (estagiárias em Jornalismo)

Edição

Andressa de Bem e Canto (reg. prof. 20625)