Plenário

Sessão Ordinária / Lideranças, Comunicações e Grande Expediente

Na tarde desta segunda-feira (2/5), no período de Comunicações e Lideranças e no Grande Expediente da sessão ordinária, os vereadores de Porto Alegre trataram dos seguintes assuntos:

AGRESSÃO
- Rodrigo Maroni (PR) falou da agressão que sofreu ontem pelos filhos do homem que chutou e matou o cachorro Theo e por mais 14 pessoas. "Me deram chutes e cacetadas dizendo tu vai morrer, tu vai morrer", lamentou. As agressões ocorreram durante o protesto que pedia a punição do sujeito que causou a morte do cão. "Ele tem um caráter absolutamente duvidoso - toda vizinhança do bairro diz que ele é agressivo. Vou fiscalizar até o assassino do Theo ir para a cadeia", concluiu o vereador. (AZ)

REINTEGRAÇÃO - Fernanda Melchionna (PSOL) solidarizou-se com o fato relatado pelo colega Rodrigo Maroni (PR) e abordou a iminente reintegração de posse da área próxima ao loteamento Timbaúva, na Zona Norte, onde mais de 300 famílias ocupam uma área que pertence ao Município. Para a vereadora, a comunidade ocupou para garantir o direito de moradia. “Informaram uma reintegração de posse para amanhã, sendo que o terreno é municipal e as pessoas não foram procuradas”, disse. Segundo ela, a reintegração não cumpre os requisitos legais nem democráticos. Fernanda também manifestou apoio ao projeto que trata da Gratificação de Incentivo à Qualidade para os servidores da saúde. (PE)

GOLPE - Jussara Cony (PCdoB) iniciou dizendo que a Gratificação de Incentivo à Qualidade é um merecimento dos trabalhadores da saúde municipal. Ela falou sobre a passagem do dia 1º de maio, dizendo ser uma data histórica para todos os trabalhadores. “O dia é festejado pelos trabalhadores, que constroem a riqueza desta nação.” Sobre o processo de impeachment, frisou que se trata de um “golpe midiático, judicial e parlamentar”. Afirmou ainda que “o alvo definido e indisfarçável é fazer retroceder os benefícios conquistados nos 13 anos de governos democráticos e populares”. “Se o golpe vier, não sairemos das ruas para garantir e retomar o mandato da presidente Dilma”, finalizou. (PE)

TRABALHADORES - Durante seu pronunciamento, Clàudio Janta (SD) abordou os atos realizados em alusão ao Dia do Trabalhador. “Os trabalhadores foram às ruas pedindo que o governo resolva o problema dos 11 milhões de desempregados no país.” Criticando as medidas anunciadas pela Presidência da República, ele argumentou que elas não resolvem em nada os problemas dos trabalhadores. “Nada que foi anunciado estanca a sangria no bolso dos trabalhadores; é sim um pacote de ilusão, que deveria ser anunciado há seis anos”. Segundo Janta, o movimento sindical quer o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho e o fortalecimento da geração do emprego no país. (PE)

ANIMAIS - Lourdes Sprenger (PMDB) trouxe à tribuna um histórico das principais ações de seus três anos na Câmara. “Ratifico que meu mandato foi construído a partir das demandas, sugestões e críticas trazidas pela população”, disse ela. Quanto ao caso do cão que foi morto após ser chutado no Bairro Santana, afirmou que o crime não passará impune, criticando que “oportunistas tentam ainda colher votos pela comoção”. Lourdes informou que apresentará um projeto obrigando a prestação de contas da adoção de cães e gatos pela Seda. Por fim, salientou que não se abalaria por “insinuações infantis” e que “não se aliará a oportunistas e paraquedistas para ocupar espaços em nome da causa animal”. (PE)

CRISE - Sofia Cavedon (PT) parabenizou vereadores pela reunião realizada com o reitor da Ufrgs, que "honrou a Casa e recolocou o respeito necessário àquela universidade". Comentando a crise política vivida pelo país, Sofia disse que os articuladores do impeachment de Dilma Rousseff constituem um grupo de oposição que "tem a clara intenção de desestabilizar o governo e alcançar o poder de forma ilícita, com roupagem de legalidade". Segundo ela, pesquisas mostraram que 66% dos brasileiros rejeitam o golpe que está sendo articulado pela oposição. "O Brasil sentiu o impacto da crise econômica mundial. Os países da Europa estão sofrendo com altos índices de desemprego. O Brasil passou a sentir a crise com mais força no ano passado, mas os dados econômicos atuais ainda são melhores que em muitos outros momentos do passado do país. Enganam-se aqueles que, procurando desestabilizar o governo Dilma, acham que serão porta-vozes dos brasileiros." (CS)

Texto: Ananda Zambi (estagiária de Jornalismo)
          Paulo Egidio (estagiário de Jornalismo)
          Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)