COMPARECIMENTO

Prefeito pede ajuda para evitar furtos e cuidar de parques e praças

Prefeito Sebastião Melo e vice, Ricardo Gomes, comparecem na sessão para a entrega de projeto de lei sobre os espaços públicos da cidade
Sebastião Melo pediu rigor para garantir a liberdade (Foto: Elson Sempé Pedroso/CMPA)

O prefeito Sebastião Melo pediu a ajuda dos vereadores para achar uma solução para evitar os furtos de fios nos espaços públicos e a manutenção e preservação da segurança nos parques e praças da cidade. Foi durante o Período de Comparecimento da sessão desta segunda-feira (30/5). Melo veio acompanhado do vice, Ricardo Gomes, e de cinco secretários municipais. Disse que, hoje, às 6h, depredaram o portão e, se ele não tivesse ordenado a retirada imediata, até o final da tarde, não sobraria nenhuma lâmpada no Porto Seco; que, só no Parque da Redenção, a prefeitura já gastou R$ 600 mil para repor os fios furtados; que os parques Moinhos de Vento e Chico Mendes estão às escuras; que no Marinha, já estão enterrando os fios a um metro e meio de profundidade e daqui a pouco vai ter de ser a três metros; que a companhia de ônibus Carris ficou três dias sem luz e teve uma despesa de R$ 80 mil, porque derrubaram os postes e roubaram os fios; que, mesmo tendo  trocado 70 mil das 100 mil lâmpadas convencionais para as de LED, o vandalismo continua; que mesmo que os chamados prefeitos de praça, que hoje são 118, cheguem a 250 até o final do ano, ainda vão ficar mais de 400 parques e praças sem fiscalização; que mesmo com o concurso que está sendo feito, a guarda municipal não vai conseguir atender nem a metade de todos eles. Sugere, portanto, que a Câmara constitua uma comissão especial para discutir o assunto e propor ações para combater, entre outros, o roubo de alumínio e cobre pelos viciados em droga. O prefeito afirmou que não quer cercar os parques, mas, que é preciso se revisar o chamado Código de Convivência do município, criado por ele mesmo, quando vereador, em 2016, e atualizar as regras feitas ainda nas décadas de 60 e 70 e que não estão sendo capazes de garantir o uso dos espaços públicos com o máximo de responsabilidade de liberdade possíveis. Ouça.

Texto

Joel Ferreira (Reg. Prof. 6098)

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