Plenário

Proposta sugere retirar sirenes de escolas para não perturbar autistas

  • Escola. Alunos.  Educação. Municipal. Aulas. Meyer.
    Barulho estridente de sirenes e campainhas perturba estudantes com autismo (Foto: Elson Sempé Pedroso/CMPA)
  • Movimentação de plenário, na tribuna Vereador Alvoni Medina
    Alvoni Medina (Republicanos) (Foto: Leonardo Lopes/CMPA)

A Câmara Municipal de Porto Alegre está debatendo projeto de lei que obriga a substituição de sinais sonoros estridentes por sinais musicais ou visuais adequados a estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nos estabelecimentos de ensino localizados no município. O projeto é assinado pelo vereador Alvoni Medina (Republicanos). Segundo o texto do projeto, os estabelecimentos de ensino terão o prazo de 180 dias, contados da data de publicação da nova lei, para a adequação às suas determinações.

"Estudos estimam que entre 56% e 80% das pessoas com TEA apresentam hipersensibilidade sensorial, ou seja, elas sentem demais os estímulos do ambiente, como o som", explica o vereador. Alvoni acrescenta que um barulho de sirene ou campainha, por exemplo, pode ser muito alto para que elas lidem com esse estímulo sem ter uma crise. "É de extrema importância que haja essa mudança simples, porém de grande eficácia, com intuito de não gerar mais nenhum incômodo e sofrimento a esse grupo de crianças e jovens que necessitam frequentar os estabelecimentos de ensino de forma mais agradável e saudável possível."

Texto

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)