PLENÁRIO

Secretaria da Cultura passa a ser também da Economia Criativa

Pórtico de entrada da Câmara Municipal. Fachada.
Câmara Municipal (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

Os vereadores aprovaram, na tarde desta segunda-feira (25/4),  projeto que muda o nome da secretaria da Cultura para Secretaria da Cultura e da Economia Criativa. A proposta do governo visa modernizar a gestão para o setor no município e atualizar as competências da secretaria. Para tanto, se mudou o texto da lei que a criou. Entre as finalidades da pasta, se acrescenta: criar, produzir e elaborar projetos voltados à economia criativa; formular e implementar políticas públicas visando a excelência na preservação do patrimônio cultural, no estímulo à produção artística e na garantia de acesso aos bens culturais e elaborar e implementar a política cultural do município por meio da administração eficiente, a qualificação da infraestrutura e a garantia de maior acesso à diversidade cultural. O conceito de economia criativa foi criado, em 2001, para descrever sistemas econômicos onde o valor é baseado em novas qualidades, fruto da imaginação e da inovação e não mais apenas em recursos tradicionais como a terra, o trabalho e o dinheiro. E ela, a criatividade, é que passa a definir o que é ou não uma economia desenvolvida, e não mais a indústria, como no século 19 e início do 20 e é esta mesma criatividade que define também o valor e motiva ou não as transações.  Na economia criativa, o processo de criação é tão importante quanto o produto final. Ela busca a sustentabilidade, promove e se alimenta da diversidade. Esta nova cadeia produtiva se alicerça no conhecimento e na arte, promove a geração de bens e serviços, riqueza e renda em escala superior à dos métodos tradicionais. De acordo com a prefeitura, pesquisas do Ministério da Cultura, da Fundação Getúlio Vargas e do Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE) indicam que a atividade representa cerca de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e emprega aproximadamente 5 milhões de pessoas, tem alto poder de inclusão social e baixo impacto ambiental, além de catapultar não só a criação, mas, também, a distribuição de renda. Ouça.

Texto

Joel Ferreira (Reg. Prof. 6098)

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