Tribuna Popular

Sindióptica/RS destaca trabalho de fiscalização contra pirataria

André Roncatto, Presidente do Sindióptica-RS, faz uso da tribuna para abordar as ações promovidas e os aspectos para conscientização da Saúde Visual para a população de Porto Alegre.
Presidente do Sindióptica/RS alertou sobre riscos de usar óculos piratas (Foto: Gabriel Ribeiro/CMPA)

O período destinado à Tribuna Popular desta segunda-feira (31/10) da Câmara Municipal Porto Alegre foi ocupado pelo Sindicato de Comércio Varejista de Material Óptico, Fotográfico e Cinematográfico do Estado do Rio Grande do Sul (Sindióptica/RS). O diretor-exercutivo da entidade, Roberto Tenedini, destacou as ações promovidas pelo sindicato, a importância da saúde visual, além de alertar sobre os males que a venda de produtos piratas podem trazer à saúde da população.

Tenedini falou do trabalho da Câmara no combate à informalidade de produtos ópticos na Capital. “Esta Casa abriu as portas e colaborou para que o evento relativo ao comércio informal viesse a ter uma outra conotação, voltada à saúde”, observou. De acordo com Tenedini, a ação da Câmara serviu de exemplo para as demais capitais do país, estabelecendo um trabalho que combate a informalidade e seus prejuízos físicos e financeiros.

O presidente relatou a dificuldade de fiscalizar e retirar esses produtos de baixa qualidade do mercado informal. “A partir desse momento, começamos a trabalhar e desenvolver projetos que visavam exatamente, não só a retirada ou a exclusão desse produtos de baixa qualidade do mercado informal, mas também trabalhando a inclusão social dessas pessoas que porventura faziam desse mercado o seu ganho relativo a esse produto”, destacou Tenedini.

Além do problema social apontado pelo presidente, a venda de produtos de baixa qualidade representa uma concorrência desmedida, já que o material pirata possui um valor muito pequeno, o que torna o negócio ilegal lucrativo. “Esses produtos tinham e têm uma repercussão econômica muito substancial a quem dela se faz. Nós vimos a questão de que esses produtos de origem falsificada, de origem contrabandeada, de toda a ordem ilegal, chegam ao Brasil a menos de R$ 1,00. Consequentemente, chegam às nossas portas ou às nossas ruas com uma lucratividade bastante intensa, disfarçado como uma questão social”, afirma Tenedini.

De acordo com Tenedini, a entidade entende a dificuldade de inclusão do trabalhador desta área e, por isso, promove ações inclusivas, cursos e treinamentos de capacitação no setor. Ele ainda pediu o apoio da Câmara para que suas ações sejam realizadas com o intuito de preservar a saúde ocular da população gaúcha.

Texto

Josué Garcia (estagiário do jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)