PLENÁRIO

Territórios negros vão integrar patrimônio cultural da cidade

Vereadora Daiana Santos
Vereadora Daiana Santos (Foto: Cristina Beck/CMPA)

A Câmara aprovou, nesta segunda-feira (7/11), projeto que integra 22 territórios negros em Porto Alegre ao patrimônio cultural do município. Autoras do projeto, as vereadoras Daiana Santos e Bruna Rodrigues, do PCdo B, e Karen Santos, do PSOL, consideram que a medida é mais um passo no sentido de reconhecer, valorizar, visibilizar e divulgar a presença e o protagonismo do povo negro em Porto Alegre, bem como subsidiar ações educacionais, turísticas e culturais e outras que tenham como foco a história e a cultura afro-brasileira. Os territórios listados no projeto são: Largo da Forca (Praça Brigadeiro Sampaio); Pelourinho (Avenida Padre Thomé); Largo da Quitanda (Praça da Alfândega); Mercado Público e entorno; Igreja de Nossa Senhora do Rosário e Rua do Rosário (atual Rua Vigário José Inácio) e Rua de Santa Catarina (atual Rua Dr. Flores); Beco do Poço (Avenida Borges de Medeiros); Candombe da Mãe Rita (Rua Avaí e arredores); A Várzea (Parque Farroupilha)/Campo da Redenção; Ponte de Pedra; O Areal da Baronesa/Quilombo Areal da Baronesa (“Avenida Luiz Guaranha” – Bairro Menino Deus); Ilhota (Centro Municipal de Cultura/Ginásio Tesourinha e entorno); A Senzala do Solar Lopo Gonçalves (Museu Joaquim José Felizardo); Largo Zumbi dos Palmares (Bairro Cidade Baixa); Mocambo – Associação Comunitária Amigos e Moradores do Bairro Cidade Baixa e Arredores; Colônia Africana (Bairros Rio Branco e Bom Fim); Bacia do Mont’Serrat; Quilombo da Família Silva (Bairro Três Figueiras); Quilombo dos Alpes (divisa dos Bairros Teresópolis e Cascata); Quilombo da Família Fidélix (Bairros Cidade Baixa e Azenha); Quilombo dos Machado (Bairro Sarandi); Quilombo dos Flores (Bairro Glória); e Quilombo da Família Lemos (Bairro Praia de Belas). Pelo texto, os territórios negros devem ser delimitados e identificados no mapa de Porto Alegre, assim como contar com sinalização em número e dimensões compatíveis. O projeto, aprovado com emenda,  também obriga o estabelecimento de parceria comunitária com organizações ou entidades que se dediquem à história e à cultura do povo negro na hipótese de projetos, programas e empreendimentos na cidade que envolvam os territórios negros ou áreas, edificações, equipamentos ou outros próprios municipais neles inseridos. 

Texto

Andreia Bueno (Reg. Prof. 8148)

  • Ver. Karen Santos (PSOL)

  • Ver. Pedro Ruas (PSOL)

  • Ver. Daiana Santos (PCdoB) - Autora