Plenário

Sessão ordinária - Lideranças

Movimentação de plenário na sessão de hoje  Foto: Elson Sempé Pedroso/CMPA
Movimentação de plenário na sessão de hoje Foto: Elson Sempé Pedroso/CMPA (Foto: Elson Sempé Pedroso/CMPA)
Na sessão plenária desta quarta-feira (10/2), os vereadores João Carlos Nedel (PP) e Idenir Cecchim (PMDB) pediram que fosse respeitado um minuto de silêncio pelas mortes do Frei Achylles Scapin e de Adelino Lopes Neto, diretor do DMLU, ocorridas durante os dias de Carnaval. Nos tempos de Lideranças, vereadores falaram sobre os seguintes temas:

IMPERATRIZ - Marcio Bins Ely (PDT) parabenizou a escola de samba Imperatriz Dona Leopoldina, campeã do Carnaval 2016 de Porto Alegre, lembrando que a prefeitura também está de parabéns pela realização do Carnaval deste ano. “Quando muitas cidades do interior do Estado abriram mão dos festejos por conta da crise, Porto Alegre manteve os desfiles”, disse. O vereador entende ainda que o Carnaval é sinônimo de inclusão social, gerando emprego para milhares de pessoas que trabalham na confecção de fantasias e alegorias e fomentando o comércio. (FD)
 
ACORDO - Clàudio Janta (SD) comemorou o encaminhamento das negociações do Sindicato dos Rodoviários quanto à reposição da inflação por parte das empresas em uma única parcela, bem como a conquista de um aumento real dos salários dos rodoviários, “mantendo ainda a função do cobrador de ônibus”. Segundo Janta, o acordo fechado na véspera do Carnaval “trouxe maior tranquilidade para a população, evitando transtornos nos serviços durante o feriado”. Por fim, criticou a perda de recursos dos programas sociais do governo federal, que cortou em áreas essenciais como educação, habitação, agricultura cultura e alimentação. (FD)
 
IMPERATRIZ II - Jussara Cony (PCdoB) prestou homenagem à escola campeã do Carnaval de Porto Alegre. Condenou, no entanto, "a subestimação do grupo RBS/Globo", que, segundo ela, não deu importância às escolas que desfilaram na noite de sexta feira no Porto Seco. “Entenderam que elas não tinham importância e foi justo de lá que saiu a campeã”, disse. Segundo Jussara, essas empresas subestimaram também o grande homenageado, João Nogueira, tema da escola, que contou com a presença de seu filho. “Diogo Nogueira ajudou a interpretar o samba-enredo em homenagem a seu pai”, lembrou. Para ela, "a RBS/Globo subestimou acima de tudo o canto forte de um povo” e todos aqueles que conduziram a Imperatriz, a história, a melodia, a cultura popular e os que trabalharam pelo sucesso do desfile”. (FD)

SEGURANÇA - Mônica Leal (PP) registrou preocupação com a falta de segurançapública e a crescente onda de violência que assola o Estado e o país. Disse quehá muito cobra maior efetivo, mas registra que a preocupação com a segurança serestringe aos discursos em período eleitoral. Destacou que não é mais possívelconviver com o fato de que a população está vivendo em verdadeiras fortalezas,com medo de sair à noite. Disse que se rendeu à maioria de sua família, defensora dapena de morte, e que considera ser necessária a mudança do Código Penal pelaCâmara Federal, para que haja punições mais rigorosas, especialmente paracrimes hediondos, como os ocorridos em São Leopoldo e Capão da Canoa nosúltimos dias. (MG)

AVANÇOS - SofiaCavedon (PT) destacou os 36 anos de seu partido, comemorados nesta dia 10 de fevereiro. Disse que a história da legenda coincide com aredemocratização do país, do combate à ditadura, pela consolidação dademocracia e da redução das mazelas e desigualdades. Afirmou que, com os 10 anosde governos do PT, o povo excluído passou a ser incorporado em políticassociais, como o Bolsa Família; habitacionais, como o Minha Casa, Minha Vida; educacionais,como a ampliação do ensino técnico e universitário, com bolsas e cotas; entreoutros. Sofia reconheceu que o partido cometeu erros, mas ressaltou que sehoje seu maior líder, o ex-presidente Lula, é perseguido, o é muito mais pelosseus acertos do que por seus erros. Segundo ela, o PT temcortado na própria carne, com diversos líderes presos, e que isso demonstra ofortalecimento de instituições como a Polícia Federal e o Ministério Público. (MG)

AVANÇOS II – Reginaldo Pujol (DEM) manifestou perplexidade com o pronunciamento de Sofia Cavedon. “Ela falou sobre um país que não é o mesmo noqual eu vivo”. Segundo Pujol, a realidade é ao contrário do discurso davereadora, já que todos os indicadores internos e externos apontam parao caos em que o país se encontra, em queda progressiva em todas as medições de fórunse institutos internacionais. O vereador elogiou a coragem de Sofia por suacompetente tentativa de mostrar algo que é absolutamente inexistente. Lembrou que os programas sociais tão exaltados perdem recursos a cada ano. (MG)

CARNAVAL – Dr. Goulart (PTB) saudou a vencedora do Carnaval 2016, a escolaImperatriz Dona Leopoldina, a vice, Acadêmicos do Gravataí, e a escola Restinga por ter conquistado a quarta colocação nos desfiles realizados no Porto Seco. O parlamentar relembrou títulos e outros momentos da escola desta comunidade, que está localizada no Extremo Sul da Capital e destacou que as diferenças entre as escolas que ficaramnas primeiras posições foram pequenas, havendo em notas um empate técnico entrea campeã Imperatriz e a vice Acadêmicos de Gravataí, com o desempate havido no quesitoharmonia. (MG)

ELEIÇÕES
 - Segundo a sabedoria popular, o ano só começa de fato depois do Carnaval. Seguindo essa lógica, Idenir Cecchim (PMDB) esboçou o que acredita que se pode esperar de 2016 em matéria de política. "Logo mais teremos nossa atuação na casa avaliada ou reprovada", afirmou, numa referência às eleições municipais deste ano. Cecchim frisou a importância das divergências dentro do parlamento, que, para ele, representam a pluralidade de pensamentos presentes na sociedade. (CV)

MENTAL
- Relatando uma visita em companhia do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) aos pronto-atendimentos de saúde mental, Fernanda Melchionna (PSOL) denunciou o que classificou de descaso com a saúde. "Ficamos chocados com a situação com que nos deparamos. Pacientes dormindo no chão, em macas. Um retrato da superlotação", definiu. Criticando a política de combate ao álcool e drogas desenvolvida pelo governo municipal, Fernanda cobrou mais vagas para dependentes químicos, além de mais investimentos na área. "O governo Fortunati diz que faz economia, mas não atende bem as pessoas. A saúde deve estar em primeiro lugar", declarou. (CV)

Textos – Flávio Damiani (reg. prof. 6180)
             Milton Gerson (reg. prof. 6539)
             Caio Venâncio (estagiário de Jornalismo)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)