Plenário

Sessão Ordinária / Lideranças

  • Vereadora Sofia Cavedon
    Vereadora Sofia Cavedon (Foto: Ederson Nunes/CMPA)
  • Movimentação de plenário 
Na foto: Vereador Rodrigo Maroni
    Movimentação de plenário Na foto: Vereador Rodrigo Maroni (Foto: Guilherme Almeida/CMPA)

AMEAÇAS - Rodrigo Maroni (PR) homenageou os policiais que o socorreram no Lami, quando seu carro foi alvejado por 10 tiros na última quinta-feira (5/5). “As ameaças não começaram agora. Elas ocorrem há mais ou menos um ano, por e-mail e telefone. Minha família está se mudando para o interior por causa disso”, declarou Maroni. O vereador também comentou que está cansado da vida política devido a esses últimos acontecimentos. Por fim, disse que deveria existir uma delegacia dos animais e que “quem faz mal a um animal, faz mal também para crianças e idosos: “A minha luta vai continuar e ninguém vai me intimidar”. (AZ)

PARKLETS I - João Carlos Nedel (PP) criticou o projeto do vereador Marcelo Sgarbossa (PT) que visa à implantação de parklets - espaços de lazer e convívio onde anteriormente havia vagas de estacionamento de carros - em Porto Alegre: “Não está de acordo com a ótica que acontece no mundo inteiro. Em Palo Alto, no Vale do Silício, eles fazem umas baias para os carros. Então, flui o trânsito. Não tiram as vagas de estacionamento. O vereador quer fazer um espaço temporário que invade a pista de rolamento, trazendo perigo para as pessoas e atrapalhando o trânsito”. Nedel mencionou que o projeto foi rejeitado por várias comissões da Câmara Municipal e terminou seu discurso dizendo que os parklets deveriam ser sido feitos de uma outra forma. (AZ)

PARKLETS II - Marcelo Sgarbossa (PT) utilizou do seu período de Comunicação de Liderança para defender seu projeto, criticado anteriormente pelo vereador João Carlos Nedel (PP), que visa à construção de parklets em Porto Alegre. “Onde a calçada é suficientemente larga, não é necessário tirar o espaço dos carros. Mas a maioria das calçadas são tão estreitas que não cabe um parklet. Por isso ocupar as vagas de estacionamento. Onde uma pessoa geralmente ocupa uma vaga com um carro, várias pessoas poderiam desfrutar do mesmo espaço”. (AZ)

GOVERNO - Idenir Cecchim (PMDB) comentou a anulação das sessões que votaram o impeachment, criticando o atual presidente da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA). “A Dilma vai continuar morando no palácio. Eu respeito a presidente, mas não podemos mais aceitar essa incompetência”, lamentou Cecchim. O vereador continuou a falar sobre a crise política: “Vou ficar torcendo para que o Brasil volte a ter um governo. Apenas um governo, porque agora estão os ladrões todos batendo na porta do povo brasileiro”. Por fim, declarou: “Não estamos conseguindo dar uma palavra de conforto”. (AZ)

VIOLÊNCIA - Professor Alex Fraga (PSOL) falou sobre a entrega do relatório da Frente Parlamentar contra Violência nas Escolas. “Em 2015 foram realizadas reuniões para debater o tema sensível a todos nós”, disse. Apontando o questionário realizado em 15 escolas de ensino fundamental, conforme explicou o vereador, 211 profissionais da educação foram ouvidos, sendo que 76% já haviam sofrido violência no interior dos espaços escolares. “Vamos encaminhar o relatório para as secretarias municipais de Segurança e Educação para que eles possam subsidiar políticas públicas a respeito do tema. Isso não e aceitável, pois precisamos resguardar os profissionais e os alunos que precisam aprender”, completou Fraga. (PE)

EDUCAÇÃO - Dizendo-se preocupado com os acontecimentos do país, Tarciso Flecha Negra (PSD) afirmou que o tema central a ser tratado deveria ser a educação. “Como presidente da Cece,  recebo muitos e-mails de escolas que temos visitado sobre a possibilidade de elas obterem quadras cobertas, que são o único lugar de lazer aos estudantes.” Afirmando que, com as turbulências políticas do país, os mais prejudicados são os trabalhadores, ele destacou a importância de se deixar um país melhor para as próximas gerações. “Não é com impeachment ou sem impeachment. Minha preocupação é o depois. O país vai melhorar?” questionou Tarciso. (PE)

MANOBRA I - Saudando de início as mães pela passagem de seu dia, Cláudio Janta (SD) criticou a decisão do presidente interino da Câmara Federal, Waldir Maranhão (PP-MA), que anulou a votação do processo de impeachment. “Em uma decisão espontânea, a seu bel prazer, ele resolveu pedir a anulação do processo aprovado por maioria absoluta da Câmara” disse. Segundo o vereador, a decisão foi tomada “alegando coisas absurdas”. “Não se sabe por qual o juízo este cidadão fez isso, causando escândalo à nação brasileira, pois o processo é embasado em decisão do STF, aprovado por maioria do plenário da câmara de forma democrática e já acolhido pelo Senado”, disse Janta. (PE)

MANOBRA II - Sofia Cavedon (PT) também abordou a decisão do presidente interino da Câmara Federal, dizendo que ela é embasada em solicitação feita pela Advocacia Geral da União. “No dia 26 de abril, a AGU entrou com requerimento solicitando a anulação da votação”, lembrou. Para ela, o deputado apenas tomou providências quanto ao tema, o que não fez o presidente afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “O deputado Maranhão utilizou o argumento de que, como o STF definiu que a decisão corresponderia a juízo individual do parlamentar, e a votação foi orientada pelos partidos, ela se tornaria irregular. Isso pode parecer algo apenas burocrático, mas entendemos que é a retomada de seriedade na política brasileira”. (PE)

MANOBRA III - Comentando a anulação do processo de impeachment pelo presidente interino da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão, Reginaldo Pujol (DEM) disse que a decisão vai de encontro ao desejo da grande maioria do povo brasileiro, que não quer que o processo de impeachment seja interrompido. "A admissibilidade do impeachment foi uma vitória do "Fora Dilma" e do "Fora Cunha"." Pujol disse que surpreende a defesa feita por Sofia Cavedon (PT) à anulação do processo, fazendo crer que ela acredita nos argumentos utilizados por Maranhão. "Ele (Maranhão) quer se sobrepor à ampla maioria do plenário da Câmara, que tomou a decisão que ele agora pretende anular. O processo foi admitido no Senado Federal e não tem retorno. Essa manobra chega tarde demais e não altera em nada o trâmite no Senado." (CS)

Texto: Ananda Zambi (estagiária de Jornalismo)
          Paulo Egidio (estagiário de Jornalismo)           Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)